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Sacos: Ucrânia pesa na espera por Draghi. Piazza Affari começa mal

A tensão na Crimeia preocupa os investidores: Piazza Affari começa mal esta manhã - Wall Street, por outro lado, ganhou 175% em quatro anos até a semana passada - Draghi fala ao Parlamento Europeu esta manhã - A diretoria do BCE pode iniciar a parada à esterilização das compras de títulos periféricos

Sacos: Ucrânia pesa na espera por Draghi. Piazza Affari começa mal

O YEN SOBE, TÓQUIO DESCE. E A ECONOMIA NA CHINA
TRAVÕES À VISTA DE INÍCIO FRACO NA EUROPA. ESPERANDO DRAGÕES

início de março contratado para i listas asiáticas, sob a pressão do crise ucraniana. O dólar recupera-se face ao euro, mas acelera-se a corrida do iene, moeda refúgio por excelência da especulação. Por extensão, a Bolsa de Valores de Tóquio perde força, com queda de quase 2%. As outras Bolsas de Valores do Leste também caíram. Por fim, os futuros de Wall Street e da City caíram significativamente: portanto, espera-se um início misto também para os mercados europeus, aguardando os dados do PMI divulgados no final da manhã.

Enquanto isso, novos sinais estão vindo da China Desaceleração econômica: o pmi calculado pelo HSBC cai para 48,5, o menor em sete meses. Além disso, o declínio do yuan -0,1% continua. Mas a Bolsa de Xangai sobe +0,8%: os mercados apostam que a reunião do comitê central, que começa amanhã, lançará um robusto pacote de reformas econômicas para enfrentar a crise, que também incluirá a abertura ao private equity em grandes empresas estatais.

WALL STREET. O TOURO COMEMORA 4 ANOS: +175%

Seis anos atrás, em 9 de março de 2009, o índice S&P 500 foi o menor desde a crise do subprime e o colapso do Lehman Brothers, caindo para os níveis de 1997. Desde então, o índice, que fechou a semana com mais um recorde histórico, acumula valorização de 175%. A carta de Warren Buffett aos investidores foi publicada no fim de semana. A redação de Omaha anuncia que pretende realizar outras "grandes operações", como a da Heinz, adquirida em conjunto com um grupo brasileiro.

A geada vinda da Ucrânia investe bolsas em boa saúde. Semana de alta para 13 das 18 listas europeias. A exceção é Londres -0,4%, que foi prejudicada pelo forte declínio do Royal Bank of Scotland -8,9%. A recuperação da atividade de M&A (em particular a oferta da Volkswagen sobre as ações da Scania +34%) compensou as vendas relacionadas ao fator Ucrânia: Paris +0,6%, Frankfurt +0,4%. A Piazza Affari encerrou fevereiro com alta de 4,2%.

BTP PARTIDO À ESPERA DE DRAGÕES

Em evidência próxima reunião do BCE. Os dados sobre a inflação da UE tornam um corte de juros menos provável. No entanto, a direcção poderá iniciar a suspensão da esterilização das compras de obrigações da "periferia", medida que vale cerca de 170 mil milhões em nova liquidez. Mas há quem aposte em medidas mais fortes, baseadas na compra de pacotes de renda e ações no mercado.

esta manhã Mario Draghi intervém no Parlamento Europeu. Mas a questão, não menos quente, diz respeito aos mecanismos de resolução de crises das instituições de crédito após o nascimento da União Bancária, um dossiê que divide o Parlamento (apoiado por Dtahi) e o Conselho da UE, que se posicionou em dezembro pelas teses alemãs. A semana, marcada pela crise ucraniana, registou uma nova corrida aos títulos públicos da Zona Euro, com destaque para a Itália que ultrapassou a Espanha, graças também ao brilhante resultado dos leilões de final de mês. O diferencial entre as yields das obrigações de referência italianas e alemãs atingiu os 185 pontos base, um novo mínimo desde 2011 de julho de 181, quando atingiu os 0,8 pontos base. O estreitamento do spread foi desencadeado pela fraqueza progressiva registrada pelo Bund após os dados de inflação da zona do euro. A estimativa rápida dos preços ao consumidor para fevereiro foi, de fato, um pouco acima do esperado, fixando-se em uma taxa anual de XNUMX%.

DÓLAR, YUAN, EURO. FIQUE LOUCO A DANÇA DAS MOEDAS

As tensões cambiais dominaram o cenário financeiro na semana passada, mesmo antes da escalada da crise ucraniana.

Em particular: a) o yen cresceu 3,4% em relação ao dólar na onda de compras ligadas à escalada do confronto na Crimeia.
b) o dado mais relevante é a descida do yuan -1,4% em relação ao dólar. A queda da moeda chinesa pegou os mercados despreparados para uma mudança de rumo na atitude de Pequim.
c) Oeuro está em seu ponto mais alto em relação ao dólar desde 27 de dezembro. A favor da moeda única jogam os dados da inflação (inalterados) o que torna menos provável o corte das taxas.
d) o dólar fica atrás dos mercados emergentes: 27 das 31 moedas se recuperam.A rupia indonésia +5,2% e o zloty polonês +4,7% estão na liderança. Em crise o rublo -2%.
e) A fraqueza da moeda norte-americana está ligada, entre outras coisas, à possibilidade sugerida por Janet Yellen, que o Fed pode decidir suspender temporariamente o tapering em sua reunião de março.

AGENDA. 1/ DESTAQUES DOS AUMENTOS POPULARES

Os aumentos de capital dos bancos, bichos-papões dos mercados até poucos meses atrás, não são mais assustadores hoje. A confirmação sensacional vem de Banco Popolare + 23,4%, a melhor blue chip da Piazza Affari aguardando o aumento de 1,5 bilhão (igual à sua capitalização) aprovado pela assembléia de sábado que começará em 31 de março e terminará em 17 de abril. O exemplo do banco de Pierfrancesco Saviotti está se revelando contagiante: no fim de semana Povo de Sondrio (derrotando os rivais do Credito Valtellinese ao fio) aprovou um aumento de 350 milhões. Um acordo sobre o aumento foi alcançado durante a semana Carigé (800 milhões) em junho. Grande atenção também para o Banca Popolare de Milão +23,3% durante a semana, o que confirma que até o final de abril lançará um aumento de 500 milhões de euros. Entre os dez primeiros da semana estão outros Popolari: Bper +17,4%, Ubi +13,7%. Eles completam a imagem Intesa + 9,1%, que vai ilustrar o plano de negócios trienal a 28 de março e Mps +9,1%, que entrou num mês crucial para a alienação de parte da participação detida pela Fundação. Atente-se para o conselho de administração da Unicredit no dia 11 de março, convocado para as contas de 2013, que poderá aprovar o plano quinquenal que será dividido em empresas, bancos comerciais e gestão de crédito. A incerteza da forte presença na Ucrânia pesa sobre o banco.

AGENDA. 2/ DIA DA ELETRICIDADE PARA CIR-SORGENIA

Cume de fogo em torno do plugue de Cir: Fonte, a empresa de eletricidade que, na ausência de injeções drásticas de capital, corre o risco de ficar sem caixa em duas semanas. Hoje vão enfrentar-se os 21 bancos credores, Sorgenia, que no novo plano de negócios prevê a anulação de 600 milhões de dívidas (de 1,8 mil milhões) e Cir, único accionista à mesa após o abandono da Verbund que eliminou a própria cota. Os principais bancos estão disponíveis para um excerto de 450 milhões (300 para a conversão de empréstimos em acções, 150 para a conversão) mas o Cir não quer comprometer mais de 100 milhões à empresa

AGENDA. 3/ FIAT APRESENTA O SUV JEEP-LIKE

Amanhã, no Salão Automóvel de Genebra, Fiat apresentará seu primeiro carro nascido da colaboração com a Chrysler: o Jeep Jeepster o pequeno SUV que será produzido em Melfi. Enquanto isso, os dados de vendas na Itália chegarão hoje à noite, dos quais um sinal de mais pode finalmente surgir. A Chrysler também comunicará dados de vendas durante o dia, por 44 meses seguidos.

BTPs PUSH UTILITIES: A2A PARA AS ESTRELAS

Il queda nos rendimentos das BTPs visa favorecer empresas com alto endividamento. Enquanto aguardava o plano de negócios da Enel, previsto para 12 de março, aproveitou A2A +17,6% que surpreendentemente divulgou os resultados preliminares de 2013 (o resultado final será divulgado no dia 14 de março). As receitas caíram 13% para 5,6 mil milhões de euros, o Ebitda subiu 6% para 1,1 mil milhões mas uma surpresa positiva foi a queda da dívida líquida para 3,9 mil milhões, igual a 3,4 vezes o Ebitda esperado em 2014. Aguardando a resposta do mercado ao Snam após Resultados de 2013 melhores do que as expectativas dos analistas: lucro líquido de 917 milhões de euros, receitas totais de 3,5 bilhões de euros e dívida financeira líquida em 31 de dezembro de 2013 igual a 13,2 bilhões de euros.

YOOX CAÇA PARA CONFIRMAÇÃO, TENARIS O REVIVAL

Grande recuperação após as quedas de janeiro para Yoox + 9,6% que recupera após um janeiro ruim (-25%): a forte aceleração das receitas da Itália (+31,3%) no quarto trimestre foi apreciada. A camisola preta do mês pertence a Tenaris – 9,4%. A primeira onda de vendas ocorreu em 19 de fevereiro, depois que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou que não imporia medidas restritivas e antidumping sobre as importações da Coreia do Sul, uma má notícia para a norte-americana Rocca, com importantes instalações de produção. A segunda rodada coincidiu com um relatório trimestral fraco e expectativas sem resposta para 2014. Kepler Cheuvreux aumentou o preço-alvo em D'Amico +0,76% na sexta-feira e Danieli -2,3%, respectivamente, de 0,86 para 1,04 euros e de 29,5 para 30,5 euros, confirmando a classificação em ambas as compras. Em alta Prelios registrou um dos melhores desempenhos da sexta-feira com +5,46%: a empresa e a Fortress estão acelerando o projeto de integração industrial entre as administradoras de ativos e as administradoras controladas de créditos inadimplentes.

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