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Mercado de ações no vermelho, mas façanha da Telecom Italia reduz perdas

Preços de ações contrastados em toda a Europa: Milan perde 0,49% - Alta tecnologia está de volta à tempestade e STM paga o preço - Bancos também estão mal - Grande salto da Telecom Italia, que ganha 3,38% após as aberturas nas redes e para Mediaset – Yoox e Leonardo também se saiu bem.

Mercado de ações no vermelho, mas façanha da Telecom Italia reduz perdas

Resta a disposição das bolsas europeias era negativa, após a abertura incerta de Wall Street, que foi pressionada pelas tensões internacionais e pela realização de lucros nos bancos.

Piazza Affari fecha em baixa de 0,49%, 22.307 com tecnologia, petróleo e mercados financeiros em baixa. Tiro de orgulho da Telecom, +3,38%, que volta a levantar a cabeça um dia após a reunião do conselho e a confirmação das diretrizes do plano estratégico 2017-2019. As compras recompensam a Ynap, +3,03%, na sequência do parecer positivo do Deutsche Bank emitido ontem.

Frankfurt fraco -0,38% e Madrid -0,27%; plana Paris -0,02%. Contra a tendência Londres, +0,28%, com a libra ligeiramente em baixa. O euro também perdeu participação em relação ao dólar e a cruz caiu abaixo do limite de 1,18. Wall Street, pouco sintonizada no início, está atualmente flutuando, com uma pequena recuperação nas ações de tecnologia. No front macro: o setor privado cria mais empregos do que o esperado em novembro, mas os salários não decolam.

Petróleo no vermelho, apesar dos dados semanais sobre os estoques dos EUA serem melhores do que o esperado. Brent e Wti perdem cerca de 2%. O ouro movimentou pouco, cerca de 1263 dólares a onça. As atenções dos mercados continuam voltadas para a reforma tributária dos EUA, mas há certo nervosismo à espera de Donald Trump, às 19h, horário italiano, para anunciar que reconhece oficialmente Jerusalém como capital de Israel e decide transferir a embaixada de Tel Aviv para a cidade sagrada de as três religiões monoteístas.

Voltando à Piazza Affari: Telecom, que ontem à noite reafirmou seu compromisso de avaliar a separação da rede e falou em comprar os direitos dos jogos de futebol da Liga dos Campeões e da Serie A, é a rainha do Ftse Mib, a moda vai bem com Ynap e Ferragamo +0,92%. Os cinco primeiros para Campari +0,92% e Prysmian, +0,93%, que recupera parte do terreno perdido nas duas últimas sessões.

No fundo do cesto: Stm, -3,73%, bastante enervado pelo risco de que o cliente da Apple produza o que precisa internamente. Buzzi rende 1,84%. As ações financeiras foram negativas: Banca Generali -1,83%; Bpm de banco -1,75%. O ouro negro ainda afunda Tenaris -1,67%.

Fora da lista principal, AS Roma deixa 17,46% em campo e também sofre suspensão no leilão de liquidez. A queda ocorre após o boom, de +68%, nas sete sessões anteriores. Um reconhecimento devido em parte aos sinais positivos recebidos da conferência de serviços sobre a construção do novo estádio. Agora que há o aval oficial, com prescrições e a necessidade de passagem da variante urbanística por parte da Câmara Municipal. O apelo especulativo torna-se assim menos forte.

Do mundo IPO: Liu Jo, o grupo de roupas com sede em Carpi, pretende ser listado na Piazza Affari nos próximos 18 a 24 meses. Finalmente no secundário, o BTP a 10 anos fechou sessão fraca, com a yield a regressar aos 1,73% e o spread com o Bund a crescer 3,2%, para os 142.00 pontos base.

Entretanto, grandes manobras a nível europeu para a gestão económica da zona da moeda única. A Comissão Europeia apresentou propostas para reforçar a estrutura da UE: até 2019, deve ser criado um orçamento da zona euro e a UE deve estar equipada com um Fundo Monetário Europeu, criando posteriormente um ministro da economia e finanças da moeda única.

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