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Bolsa de valores, alta tecnologia e gestão de ativos salvam a Piazza Affari

A Bolsa de Valores de Milão estava hoje, juntamente com a de Frankfurt, entre as poucas listas em alta – Stm (+3,82%) atuou como driver junto com Banca Generali e Azimut – Moncler também teve um bom desempenho – Lucros foram obtidos em Campari, Banco Bpm e os utilitários.

Bolsa de valores, alta tecnologia e gestão de ativos salvam a Piazza Affari

Milão fecha em alta de 0,49%, numa Europa a várias velocidades e com Wall Street em baixa após os recordes de ontem. Frankfurt foi bem +0,74%; Paris plana +0,02%. Vendas prevalecem em Madri -0,4% e Londres -0,32%.

Em Nova Iórque, o Dow Jones está no vermelho, mas, por enquanto, está segurando a linha de 26.000 pontos alcançado pela primeira vez na véspera. Entre os grandes bancos, que apresentam seus relatórios trimestrais, hoje é a vez do Morgan Stanley, que mostra contas melhores do que o esperado, apesar de uma queda maciça nos lucros, novamente devido a cobranças extraordinárias devido à reforma tributária. A ação atualmente caminha em território positivo e, durante o pregão, pela primeira vez desde outubro de 2006, a capitalização supera a do Goldman Sachs. 

Na frente monetária o euro permanece em sua alta de três anos em relação ao dólar, na área 1,224 (+0,59%). O ouro aproveita a queda do dólar e se valoriza moderadamente, sendo negociado a 1329,72 dólares a onça (+0,21%).

O petróleo movimentou pouco, com queda nos estoques semanais dos EUA acima do esperado. Brent 69,32 dólares o barril (-0,09%). Sessão positiva para o liceu italiano, imune, pelo menos para já, aos riscos eleitorais. O rendimento do BTP de 10 anos é de 1,98% e Bund spread caiu 1,75% a 140.40 pontos.

na praça comercial o melhor chip azul de hoje é Stm, +3,82%, recentemente indicada pela Socgen como uma "nova compra". A gestão de ativos teve um bom desempenho com Banca Generali +2,22% e Azimut +1,97%. A trilha positiva da Moncler continua, +2,21%. Após uma fase de realização de lucros, a Fiat volta aos trilhos +1,86%. Campari pára no fundo do Ftse Mib, -2,5%, penalizado pela despromoção de "buy" para "hold" do Deutsche Bank. Snam -1,41% e Terna -1,09% caíram.

Ainda fraco Telecomunicações -0,97%. Os bancos, sempre pressionados pela emissão de NPLs, fecham sem nenhuma ordem específica. Entre os grandes, o pior é o Banco Bpm -1,45%, mas Intesa +1,18% e Unicredit +1,16% marcam um excelente desempenho. Fora da lista principal, as vendas penalizaram Creval -4,01%, Banca Carige -2,15% e Monte Paschi -1,71%. 

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