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Berlusconi-Bossi, a nova manobra do Governo emerge da longa cimeira Arcore

IVA, supertaxa, imposto Robin e cortes nas autarquias no centro da interminável cimeira entre o primeiro-ministro, os dirigentes da Liga e do PDL e o ministro Tremonti - As propostas transformaram-se imediatamente em alterações ao texto em discussão no Senado.

Berlusconi-Bossi, a nova manobra do Governo emerge da longa cimeira Arcore

Dia longo hoje em Arcore. A reunião governamental mais importante das últimas semanas realizou-se na residência privada do primeiro-ministro desde as 11h18 até cerca das 30h12. Além do primeiro-ministro Silvio Berlusconi e do líder da Lega Umberto Bossi, também participaram da reunião o ministro da Economia, Giulio Tremonti, o ministro do Interior, Roberto Maroni, e o novo secretário do PDL, Angelino Alfano. No centro da discussão estão as propostas de alteração ao texto da manobra bis aprovada por decreto de 20 de agosto passado. Ainda não há certezas, mas novas intervenções no IVA e sobretudo na contribuição solidária parecem inevitáveis. Com toda a probabilidade haverá boas notícias para as autoridades locais. O prazo para apresentação das emendas termina hoje, às XNUMXh. A partir de amanhã, começa um processo de etapas forçadas nas comissões de Orçamento e Assuntos Constitucionais do Senado. Aqui estão os principais pontos da tabela: 

AUMENTO DO IVA DE 20 PARA 21%

A elevação de um ponto da alíquota ordinária do imposto sobre valor agregado é praticamente certa. A receita esperada do Tesouro é de 3,7 bilhões. Para alegria da Confindustria e fúria da Confcommercio.

O LIMITE DO SUPER-IMPOSTO ESTÁ AUMENTANDO

O limiar a partir do qual é acionada a contribuição solidária sobe de 90 para 200 mil euros de rendimento bruto anual. A alíquota será de apenas 5%. O de 10% desaparece. Ainda não está excluída uma fasquia de 150 mil euros, mas neste caso com ligação ao quociente familiar.

CAPITAL EM EVADERES

Tratar-se-ia de avaliar a "equidade" entre os bens de luxo possuídos e os rendimentos declarados pelos contribuintes. Quem anda de iate no verão e diz que ganha como um trabalhador no inverno é atingido por um IPTU com alíquota máxima de 5%, que diminui à medida que a “justiça” aumenta. Quem está perfeitamente de acordo com o fisco não paga nada. A nova arrecadação foi idealizada por Roberto Calderoli e quem realmente acredita nela parece ser a Liga Norte, que chega a estimar um potencial de arrecadação entre 5 e 7 bilhões. Na esteira de Marcegaglia, muitos no PDL consideram isso um "imposto exótico". Um pouco improvisado.

TAXA ROBIN

Tributar os lucros das empresas de energia com um faturamento superior a 10 milhões em 10% traria 3,6 bilhões para os cofres do Estado. Mantém-se a hipótese de estender a cobrança a todas as filiais estaduais.

EXCETO MINI-PROVÍNCIAS E MINI-MUNICÍPIOS

Os protestos funcionaram. Muito provavelmente serão retiradas de manobra as medidas que previam a supressão das províncias com menos de 300 mil habitantes (que será adiada para um projeto de lei posterior) e a unificação dos municípios mais pequenos. Para estes últimos, em particular para os menores de 3 habitantes, será obrigatória a unificação dos serviços. Globalmente, os cortes nas autarquias deverão ser atenuados em cerca de 3 mil milhões, face aos 9,5 mil milhões inicialmente previstos.

A HIPÓTESE DE CONDÃO

Antonio Mazzocchi e Amedeo Laboccetta (PDL) apresentaram a proposta de uma nova anistia fiscal grave, que traria algo como 25 bilhões para os cofres do Estado. Os nomes favoráveis ​​à hipótese, porém, podem ser contados nos dedos de uma mão.

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