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Bancos e Bolsa de Valores, outro dia de quedas na Piazza Affari

As tensões internacionais continuam a deprimir os mercados e a Piazza Affari mantém-se no vermelho (-0,52%) mas defende a sua quota de 20 mil pontos – As maiores perdas afetam os bancos mas também a Buzzi e a Moncler – Luxottica, Cnh, Fineco e Italgas vão na contramão tendência – Grande salto da Juventus (+5,3%) após a vitória na Liga dos Campeões.

Bancos e Bolsa de Valores, outro dia de quedas na Piazza Affari

Ainda hoje, os mercados europeus não encontram sinal de otimismo e tendem a fechar, órfãos pelo impulso de Wall Street, que abre no vermelho. O Milan rende 0,52% e para em 202.004 pontos base, arrastado pelos bancos. Similar Madrid -0,54%; seguida por Londres -0,22%; fique plana Paris; ligeiramente acima de Frankfurt +0,13%. A corrida do spread entre os títulos italianos e alemães de dez anos continua, mesmo que desacelere na segunda parte da sessão. O fechamento está em 208.20 pontos (+1,61%), rendimento de 2,29%. Por outro lado, o papel francês recuperou, apesar dos receios quanto às próximas eleições (-2,17% face ao Bund, 72.30, yield 0,93%). 

O Def aprovado pelo governo italiano afirma que é preciso “preparar o país para o fim do Qe do BCE”, perspectiva que poderá se concretizar até 2018. “Itália – observa Bruxelas, citando palavras do presidente da Comissão Jean Claude Juncker a Repubblica – está a fazer grandes esforços para manter o défice sob controlo, mas a médio e longo prazo precisa de consolidar decisivamente as suas finanças públicas e sobretudo a sua enorme dívida para salvar a si própria e à União Monetária”

Abertura desafinada para Nova York, que segue fraca na primeira parte da sessão, com bancos em baixa, às vésperas dos primeiros resultados trimestrais agendados para amanhã, começando por JP Morgan, Citi e Wells Fargo. Na lista Stars and Stripes, o BlackBerry abre com força, graças à vitória na batalha judicial com a Qualcomm, que deve trazer uma montanha de dinheiro para sua caixa registradora. O peso das tensões internacionais continua a fazer-se sentir nas bolsas norte-americanas, apesar de as ações de Donald Trump na Síria serem apoiadas pelo consenso popular: segundo sondagens recentes, a maioria dos eleitores é a favor de uma intervenção na Síria e 66% aprovam do ataque da semana passada contra a base de onde teria começado a ofensiva com armas químicas. 

Neste contexto, o rácio euro/dólar (+0,12%), 1,061, mantém-se mais ou menos estável. Mesmo destino do ouro: -0,01%, 1274.54 dólares a onça. O Brent rende algo, apesar da queda nos estoques americanos, -0,28%, 56,07 dólares o barril. Finanças pesam na bolsa de Milão: Banco Bpm -3,14%; Bper -1,08%; Compreensão -0,96%; Mediobanca -2,61%; Ubi -1,24%; Unicrédito -2,22%. Banca Mediolanum -0,8%, com a Fininvest que recorrerá da disposição do Banco da Itália que o obriga a alienar a participação superior a 9,99% (queda da Mediaset -1,08%). Baque da Unipol -2,22%.

Contra a tendência Finecobank +1,57%, melhor share do dia, e Azimut +0,58%. Petrolíferas em queda: Tenaris, -1,67%; Saipem -0,92%, plana Eni. Dia multifacetado para marcas de moda. Moncler vende 2,3%; Ferragamo 0,96%. Ganhe Ynap +1,16%; boa Luxottica +1,27%. Para continuar no assunto: os lucros da Prada caíram, mas o cupom do ano fiscal 2016-2017 está crescendo e as ações, listadas na Bolsa de Valores de Hong Kong, param em +1,3% pela manhã.

As utilidades foram positivas: Italgas +1,38%; Snam +1,19%; Terna +0,6%; Enel +0,37%. A montante A2a -1,23%. Correio Masculino -1,05%. Recompensa de compras Cnh +1,03%; Registrado +0,97%. Buzzi Unicem -1,66% e Leonardo -1,21% caíram. Fora do cesto principal, termina em grande estilo com a Juventus, +5,7%, depois disso ontem à noite ele venceu o Barcelona por 3 a 0 em Turim no jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões.

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