Início do boom das ações da Banca Intermobiliare (Bim) na Bolsa. Por volta das 09:20 a ação saltava 13,5% para 1,36 euros e recuperava a maior parte das perdas do último mês, em que tinha perdido mais de 14%. Às 11 o título está em leilão de volatilidade, depois foi readmitido e o último contrato marca alta de 14%. Em seguida, voltou à volatilidade do leilão. A prestação prende-se com o facto de se ter finalmente chegado a uma solução para a participada Veneto Banca, da qual uma parte dos ativos e passivos entrará no perímetro do Intesa, no âmbito da liquidação ordenada.
O Bim será excluído da transação e fluirá, juntamente com os demais ativos e passivos não vendidos ao banco milanês, para um veículo público criado ad hoc. Este último procurará potenciais compradores para o instituto, com o objetivo de obter o melhor preço possível, como também o mercado espera. Entretanto, o BIM poderá continuar a operar de forma ordenada, garantindo a continuidade das relações existentes com os clientes e poderá, finalmente, concentrar-se na reorientação do seu core business para a banca privada, conforme estabelecido no novo plano estratégico para 2020.
O instituto liderado por Giorgio Girelli já havia anunciado há algum tempo sua intenção de deixar o perímetro da agora ex-controladora Veneto Banca. O processo já tinha começado com o lançamento de um novo sistema de informação.