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Automação do trabalho: 12 trilhões de oportunidades até 2025

Em 2019, os investimentos dos cerca de 5.000 Business Angels italianos totalizaram 284,3 milhões contra 395 novos projetos, sobretudo em TIC (35%), setor terciário avançado (12%), bens de consumo (11,4%), saúde e dispositivos médicos (8 %).

Automação do trabalho: 12 trilhões de oportunidades até 2025

A pandemia mostrou como a tecnologia é hoje uma ferramenta essencial para permitir que a economia não caminhe para uma recessão prolongada. Considerando que até 2025 o impacto econômico da automação do trabalho com base em TI, robôs e veículos autônomos devem atingir entre 6,5 e 12 trilhões de euros anuais, ainda há muito trabalho a ser feito para competir no setor mundialmente. Estimular as empresas a enxergarem as tecnologias de IA como o motor da inovação representa um ativo essencial para a redefinição da atual ordem geopolítica global no futuro imediato.

A pesquisa científica no campo da IA ​​certamente sofreu uma forte aceleração nos últimos anos, graças aos fundos da UE por meio do programa 2020 Horizon, com o qual alocou 1,5 mil milhões de euros de 2018 a 2020, e almeja fazer muito mais com os programas Horizon Europe e Europa digital, para um orçamento planejado de 1 bilhão por ano. O Livro Branco sobre Inteligência Artificial publicado em fevereiro passado pela Comissão Europeia apoia uma abordagem regulatória e orientada para o investimento com o duplo objetivo de promover a adoção da IA ​​e abordar seus riscos associados.

Nesse cenário, o euRede italiana de Business Angels (Iban), associação italiana que reúne todos os investidores informais a nível nacional, elaborou o estudo periódico relativo à tendência de investimentos promovidos pelos chamados Business Angels, maioritariamente representados por empreendedores e freelancers que decidem investir e apoiar novos projetos Startup e inovadores PME.

Nos últimos anos, o setor teve um excelente crescimento a nível nacional e hoje os novos projetos inovadores encontram-se num período histórico caracterizado pela incerteza económica e crise de liquidez. Com referência a 2019, a pesquisa elaborada pelo Iban analisa o investimentos realizados por cerca de 5.000 Business Angels italianos, tanto individualmente quanto em conjunto com fundos de investimento, pelo valor de 284,3 milhões de euros a favor de 395 novos projetos. Concretamente, este montante foi atribuído a uma quota de 52,7 milhões de particulares, 230 milhões de particulares em conjunto com fundos de capital de risco e 1,3 milhões através de crowdfunding.

O relatório mostra ainda que a maior parte dos investimentos se realiza sob a forma de capitais próprios e apenas uma ínfima parte sob a forma de financiamento dos acionistas ou como garantia bancária, enquanto mais de 60% das operações são cobertas com medidas de proteção do valor investido. Outros dados que surgiram do relatório dizem respeito ao valor médio investido, com 37% das transações ultrapassando os 2019 euros em 200.000, enquanto 42% dos investimentos ficaram abaixo dos 100.000 euros, a faixa mais incentivada graças ao Decreto de Relançamento, passando de 30 para 50% as deduções ao capital inferior a 100.000 euros investidos em startups por pessoas singulares. Além disso, uma espécie de é fornecido identidade do investidor informal: pessoa com bens móveis inferiores a 2 milhões, dos quais investe cerca de 10% em Startups e PME inovadoras. O percentual de patrimônio assim obtido costuma não ultrapassar 20% do capital total da Startup. Entre os setores mais atrativos para os Business Angels: TIC, com 35% dos investimentos, serviços avançados (12%), bens de consumo (11,4%), saúde e dispositivos médicos (8%).

Particularmente significativo oaumento dos investimentos realizados no norte, que cobrem 72% do total face aos 63% registados em 2018, com maior concentração na Lombardia (36%), Piemonte e Trentino Alto-Adige (11% para ambos), seguindo-se o financiamento a startups em mercados estrangeiros (4%). Por fim, o relatório destaca os principais elementos levados em consideração para avaliar o investimento: potencial de crescimento, gestão e estratégia de saída esperada. Este último aspecto em particular representa um dos mais críticos, uma vez que se caracteriza por prazos muito longos e depende da venda das ações a outros investidores.

Em março de 2018 oAgência para Itália Digital publicou o White Paper do governo italiano sobre IA ao serviço do cidadão, documento onde foram analisados ​​desafios e efeitos nos serviços públicos com o objetivo de os tornar mais eficientes e eficazes. Também em 2018, a Comissão Europeia convidou os Estados-Membros a realizar um trabalho estratégico global sobre IA. Muitos países anteciparam esse convite ou iniciaram um caminho projetado para a elaboração de estratégias nacionais reais nessa frente avançada.

Desde então, multiplicaram-se os cursos de IA, não só nos politécnicos nacionais, mas em muitas universidades que passaram a oferecer cursos de especialização, contribuindo assim para uma parte vital do processo de inovação do país que visa a formação de uma reserva substancial de especialistas no setor.

O fosso digital italiano e europeu baseia-se, de fato, tanto nos poucos recursos humanos disponíveis no setor de IA, quanto na capacidade das empresas de oferecer a eles um portfólio adequado de oportunidades de emprego e crescimento profissional: portanto, o objetivo principal passa a ser o de impedir que os poucos dados os cientistas presentes na Europa não migram para concorrentes com imensos recursos como EUA, Israel, China ou Emirados Árabes Unidos.

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