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SÉRIE A AVANÇA – Desafio de longa distância entre os dois grandes nomes: Roma no Empoli, Juve contra a Udinese

AVANÇA COM VISTA PARA OS CAMPEÕES – Roma joga Empoli com Destro no lugar de Totti – Juve enfrenta a Udinese de Stramaccioni, a primeira a violar o Estádio mas com o Inter: Tevez recupera (mas o jovem Coman também está pronto) e faz estreia no Evra – Estreia na Champions para ambos durante a semana: os brancos e negros contra o Malmoe e os amarelos e vermelhos contra o CSKA Moscou

SÉRIE A AVANÇA – Desafio de longa distância entre os dois grandes nomes: Roma no Empoli, Juve contra a Udinese

Campeonato com vista Champions. Após a pausa para as seleções, a Serie A está de volta e desta vez o assunto é sério. Sim, porque com as taças ao virar da esquina já não é possível concentrar forças num único jogo mas há que lidar com calendários e rotatividade. E assim os avanços de hoje (Empoli-Roma às 18h20.45 e Juventus-Udinese às XNUMXhXNUMX) acabam por conter muito mais armadilhas do que o esperado precisamente por força da Liga dos Campeões, que chega esta semana ainda que com jogos, pelo menos no papel, bastante suaves ( Malmoe para os pretos e brancos, Cska Moscow para os amarelos e vermelhos). 

“Não vai ter Roma um e Roma dois – como apontou Garcia, o primeiro a entrar em campo neste sábado no campeonato. – Farei escolhas com base no treinamento e na condição física, nunca planejarei formações. Fala-se muito na Liga dos Campeões e isso é um perigo, a equipa deve pensar no Empoli, um adversário difícil porque fará o seu primeiro jogo em casa depois de regressar à Serie A num clima de grande entusiasmo. Temos tudo a perder, um jogo do campeonato nunca se ganha à partida, temos de ter vontade e concentração. Estou projetado apenas neste desafio, nem me lembro contra quem jogaremos na quarta-feira." 

Na realidade, o treinador francês conhece muito bem o calendário da sua Roma e sabe também que, para ter hipóteses de apuramento num grupo de ferro (além dos russos, há Bayern Munique e Manchester City), o jogo em casa frente ao CSKA não pode ser absolutamente errado. É por isso que, apesar das intenções anti-rotatividade, tentará gerir melhor o grande plantel disponível. Em particular, as atenções vão para Francesco Totti, que tem estado descansado tendo em vista a Liga dos Campeões como foi confirmado, ainda que nas entrelinhas, em conferência de imprensa. "Quando você tem que jogar seis jogos em 17 dias, não há problemas", ele encobriu, sugerindo que já havia planejado um plano para dosar o capitão. 

O mesmo discurso deve atingir também Maicon, que voltou a Trigoria na semana seguinte aos crimes ocorridos no Brasil (expulso de Dunga por uma noite, não propriamente como profissional). Torosidis no lugar do brasileiro e Destro no lugar de Totti, eis as primeiras escolhas difíceis de Garcia. De resto, porém, o quadro não muda: os giallorossi vão entrar no relvado de Castellani com o habitual 4-3-3 com De Sanctis na baliza, Torosidis, Manolas, Astori e Cole na defesa, Nainggolan, De Rossi e Pjanic na meio-campo, Iturbe, Destro e Gervinho (vote com Florenzi) no ataque.

Turnover por escolha para Empoli, forçado a Turim. De fato, a Juventus tem muito mais problemas do que seus rivais, devido a lesões e suspensões que complicam muito a vida de Massimiliano Allegri. Vidal, Pirlo, Marrone e Chiellini, aqui está a lista de indisponíveis da Juventus e se somarmos a isso as condições a serem verificadas pelo menos por Tevez, Barzagli e Morata (em todo caso todos convocados) o quadro está longe de ser idílico. Uma comparação com o Conte de três anos, quase completamente livre de lesões, seria fácil, mas também pouco generosa. 

“Foi construído um castelo que não faz sentido – confirmou Allegri -. Barzagli e Vidal estão com problemas há dois ou três meses, Chiellini está desclassificado. Morata está quase pronto, Pirlo vai tentar chutar na próxima semana e o alarme de Tevez já voltou: em suma, o único ferido real na minha gestão é Marrone”. Independentemente disso, os problemas de formação mantêm-se, porque se é verdade que a Udinese também sente falta de vários jogadores (Gabriel Silva, Pasquale, Scuffet e Domizzi), também é verdade que os friulianos são sempre insidiosos, especialmente porque agora no seu banco está um certamente Stramaccioni, o primeiro a violar o Estádio em 2012. 

“Será uma partida especial para mim também, minha primeira em casa e isso me emociona muito – o pensamento do técnico da Juventus. – Temos de começar bem este ciclo entre o campeonato e a Liga dos Campeões”. Allegri, ao contrário de Garcia, costuma mencionar a xícara com orelhas grandes, uma verdadeira obsessão em torno de Vinovo. Não é por acaso que o treinador da Juventus, compatível com lesões, vai estar atento ao jogo com o Malmoe, agendado para terça-feira, em Turim. “Vou falar com o Tevez, ele está bem e quer jogar mas vou avaliar os riscos e depois decidir se o mando ou não para o relvado – confirmou em conferência de imprensa. – Tenho que pensar em começar bem na Liga dos Campeões também”. 

Um conceito claro e repetido, apenas para lembrar a todos as prioridades do Corso Galileo Ferraris. No momento esta é a maior diferença em relação à era Conte, decididamente mais abotoada no tema europeu. Do ponto de vista tático, porém, nenhuma revolução, pelo menos por enquanto. “Não faz sentido derrubar um sistema de jogo que deu certo – confirmou Allegri. – Claro, podemos melhorar, mas se faltar Chiellini e Barzagli não posso jogar na zaga…”. E depois espaço para a ordenação 3-5-2 com Buffon no gol, Caceres, Bonucci e Ogbonna na defesa, Lichtsteiner, Pogba, Marchisio, Pereyra e Evra no meio-campo, Llorente e Tevez (ainda favoritos sobre Coman e Giovinco) no ataque. A mesma forma também para Stramaccioni, perseguindo o feito bis que o levaria oficialmente ao pódio dos pesadelos da Juventus, que se entregará à formidável dupla Di Natale-Muriel.

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