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Despedida de Cesare Romiti, por 25 anos o grande patrão da Fiat

Faleceu Cesare Romiti, CEO da Fiat de 1976 a 1996 e então presidente no lugar de Gianni Agnelli – Ele tinha 97 anos – Ele disse uma vez: “Na Fiat por 25 anos eu tive carta branca” – Ele era o homem do Mediobanca em Fiat : depois foi para a RCS da qual foi presidente por seis anos

Despedida de Cesare Romiti, por 25 anos o grande patrão da Fiat

Está morto Cesare Romiti, ex-CEO e presidente da decreto. Ele tinha 97 anos.  

Após experiências na química e no universo das participações estatais (Alitalia e Italstat), Romiti, nascido em Roma, ingressou na Fiat em 1974 – em plena crise do petróleo – e aí se mantém há quase um quarto de século, até 1998. Em 1975 foi nomeado diretor superintendente da parte financeira, dividindo o cargo com Umberto Agnelli e Carlo De Benedetti. Mas o triunvirato não durou muito: depois de apenas cem dias, De Benedetti deixou o Lingotto e vendeu suas ações.

Nesse ponto, o poder de Romiti aumenta. Em 1976 pilotou junto com Agnelli a entrada do Lafico - a empresa financeira do governo líbio liderado por Gaddafi - no capital da Fiat, que precisa de dinheiro para se reerguer. A aliança dura até 1986, quando os líbios despontam com bons rendimentos.

em 1980 Umberto Agnelli é forçado a deixar o cargo de CEO: Romiti, apoiado pelo Mediobanca de Enrico Cuccia, torna-se o único responsável e orquestra a "marcha dos 40" que no dia 14 de outubro desfila por Turim. Os executivos da Fiat pedem para voltar ao trabalho e protestam contra os sindicatos, que bloqueiam o acesso às fábricas porque a empresa quer demitir 23 mil funcionários. A divisão da frente operária marca não apenas a vitória de Romiti, mas também uma virada decisiva nas relações industriais italianas, cujos vestígios podem ser encontrados nos livros de história.

A década de XNUMX é um período de grande expansão para a Fiat, que em 1988 é o maior fabricante europeu de automóveis e compre Alfa Romeo na IRI, liderado na época por Romano Prodi. No plano internacional, porém, em 1990, a primeira tentativa de fusão com a Chrysler desapareceu, sobretudo pelas dúvidas de Umberto Agnelli. 

Envolvido no ciclone de Mani Pulite, em 2000 Romiti foi confirmado na Cassação com uma condenação por contabilidade falsa, financiamento ilícito de partidos e fraude fiscal. Três anos depois, o Tribunal de Apelação de Turim revogou a condenação por contabilidade falsa.

Nesse meio tempo, de 1996 a 1998, Romiti ocupou o cargo de presidente da Fiat em vez de Gianni Agnelli. Ele disse uma vez: "Na Fiat por 25 anos eu tive carta branca". Depois de deixar a empresa de Turim, obteve uma participação na Gêmeas, sociedade que controla, entre outras, a Impregilo e a RCS, editora de Corriere della Serada qual se torna presidente.

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