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Utilidade, 2021 é o ano da redenção: as contas de Terna, Hera e Acea

Depois das dificuldades vividas em 2020, nos primeiros nove meses deste ano Terna, Acea e Hera registaram forte subida em todos os parâmetros económico-financeiros - A Bolsa aplaude

Utilidade, 2021 é o ano da redenção: as contas de Terna, Hera e Acea

Depois das dificuldades vividas no ano passado devido à pandemia de Covid-19, 2021 parece ter-se tornado oficialmente o ano da redenção das concessionárias. Dentro de horas um do outro Terna, Acea e Hera divulgou os resultados dos primeiros nove meses, encerrando os três casos com parâmetros econômico-financeiros em forte alta. A Bolsa de Valores aplaude e o índice dos subfundos comemora com uma alta de 0,8%. 

OS NOVE MESES DE TERNA

A empresa que gere a rede elétrica nacional arquivou os primeiros 9 meses de 2021 com receitas igual a 1,901 bilhão de euros, um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período de 2020, graças sobretudo ao aumento das receitas das atividades reguladas "que reflete a maior contribuição das atividades do grupo Tamini e do grupo Brugg, bem como as Soluções de Energia”, destaca a empresa.

também cresce oebitda, que é de 1,373 bilhão, enquanto oResultado líquido sobe para 580,4 milhões de euros, marcando um aumento de 2% em relação ao período janeiro-setembro do ano passado. No'ebit que, após amortizações e amortizações de 491,4 milhões, ascende a 882,5 milhões (+2%). 

O empurrão continua investimentos, com o grupo aplicando mais de 2021 milhões de recursos nos primeiros nove meses de 925, com um aumento de 23,5% em relação ao mesmo período de 2020, que também já havia marcado um aumento de 11,9% em relação a 2019.

Levando em consideração o único terceiro trimestre as receitas subiram 7,6% para 45,4 milhões e o Ebitda aumentou 3,6% para 463,4 milhões. 

Os resultados também mostram uma recuperação constante de consumos de energia Os italianos que, de janeiro a setembro, cresceram 6,2% em relação ao ano anterior, destacou Terna. 

Em termos patrimoniais, a empresa regista um ativos líquidos ascendeu a 4,639 mil milhões de euros, ligeiramente acima dos 4.369,8 milhões de euros apurados em 31 de dezembro de 2020. Ldívida financeira líquida está em 9,573 bilhões, um aumento de 400 milhões em relação ao final de 2020. 

Em virtude dos resultados obtidos, a administração da empresa deu luz verde à distribuição de um dividendo intermediário ações ordinárias para o exercício de 2021 igual a 9,82 centavos por ação, um aumento de 8% em relação ao ano anterior.

“A partir de maio do ano passado, decidimos dar uma importante mudança de ritmo nas atividades da Terna, cientes de nosso papel fundamental como condutores da transição energética e impulsionadores da recuperação econômica do país”, comenta Stefano Donnarumma, CEO da Terna. “Pelo sexto trimestre consecutivo, portanto, fizemos investimentos em aceleração e estamos mais do que nunca concentrados na realização dos projetos previstos em nosso Plano de Negócios, que seguem com agilidade nos prazos pré-estabelecidos e são essenciais para permitir que nosso país atingir os objetivos de descarbonização".

Na Praça Affari, o estoque Terna ganha 1,27% para 6,718 euros.

OS NOVE MESES DE HERA

A Hera fechou os primeiros 9 meses do ano com receitas 31% para 6,42 bilhões, um margem operacional bruta de 883,3 milhões (+9,6%) e um lucro líquido para acionistas 32,3% para 308,4 milhões. 

Ldívida financeira líquida é igual a 3,3 bilhões com uma dívida líquida/EBITDA de 2,75 vezes, enquanto a cota foi superada por 3,4 milhões de clientes nos setores de energia. 

“Os resultados dos primeiros nove meses do ano mostram crescimento não só em relação a 2020, mas também em comparação com os resultados de 2019, ou seja, antes dos impactos da pandemia que atingiram o país, - relata nota - e estão acima das mesmas expectativas do plano de negócios para 2024: em menos de dois anos, a multiutilidade alcançou mais da metade do crescimento esperado no período de cinco anos de chão". 
Voltando às contas, nos 9 meses o investimentos operacionais somam 377,2 milhões, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Os investimentos destinaram-se sobretudo a centrais, redes e infraestruturas, bem como a ajustamentos regulamentares nos domínios da depuração e saneamento e à instalação massiva de contadores de gás de nova geração”, especifica a Hera em nota.

OS NOVE MESES DA ACEA

Forte crescimento dos lucros e receitas da Acea nos primeiros 9 meses de 2021. A subsidiária de Roma apresentou suas contas em 30 de setembro com receitas igual a 2,766 bilhões de euros, um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2020.

Até 8% para 930 milhões por anoebitda, resultado para o qual contribuem sobretudo as áreas da água – que a 30 de setembro registava um ebitda de 489,6 milhões de euros (+6,8%) – e das infraestruturas energéticas, cujo ebitda se situou em 274,5 milhões de euros (+1,4%). “82% do EBITDA provém de atividades reguladas”, sublinha a empresa em nota.

Avançando com os dados, oebit situa-se nos 460 milhões de euros, um aumento de 8% face aos primeiros 9 meses de 2020. Aumento de dois dígitos (+13,6%) noResultado líquido do grupo, que ascende a 248,6 milhões de euros, enquanto os investimentos ascendem a 684 milhões de euros (+9%). O encargos financeiros líquidos diminuiu 5,2 milhões para 62,8 milhões de euros, ldívida financeira líquida por outro lado, passou de 3,528 para 3,998 bilhões de euros.

A empresa confirmou a estimativas para 2021, que prevê um aumento do EBITDA superior a 8%, investimentos na ordem dos 900 milhões e dívida financeira líquida entre 3,85 e 3,95 mil milhões.

Na Praça Affari, o título da Acea subiu 1,22% para 19,16 euros por ação.

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