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UE, Eurostat: comércio com a Índia cresceu 20% em 2011. Superávit de 0,1 bilhão

Os principais parceiros do gigante asiático são Alemanha, Bélgica, Reino Unido e Itália – Ainda que o nosso país registe um ligeiro défice na balança comercial, que pelo contrário é superavitária na UE, sobretudo no setor dos serviços: superavit de 2,2 mil milhões .

UE, Eurostat: comércio com a Índia cresceu 20% em 2011. Superávit de 0,1 bilhão

Comércio entre a União Europeia e a Índia continua a crescer: nos primeiros dez meses de 2011 o volume de comércio cresceu 20% tanto nas importações quanto nas exportações. O Eurostat observa que, na véspera da Cimeira UE-Índia (agendado para amanhã em Nova Deli), publica os dados relativos às relações comerciais entre os dois sujeitos. O comércio com o gigante asiático, sublinha o estudo, tem vindo a crescer continuamente desde 2001, sendo que apenas em 2009 se registou um abrandamento nas importações-exportações. Em particular, as exportações de produtos da UE passaram de um volume de 29,5 mil milhões de euros em 2008 para 25,4 mil milhões em 2009, para depois voltarem a crescer e atingirem um negócio de 33,2 mil milhões de euros em 2010. Desde então, de Janeiro a Outubro do ano passado, a a venda de produtos europeus atingiu 33,4 mil milhões de euros, +20% face ao mesmo período de referência do ano anterior.

No entanto, a balança comercial está substancialmente equilibrada: aos 33,4 mil milhões de euros obtidos com as vendas na Índia juntam-se os 33,3 mil milhões de euros de mercadorias compradas pela Europa à Índia. No entanto, o instituto europeu de estatística destaca "o ligeiro excedente de 0,1 mil milhões" com aquele que é hoje o oitavo parceiro comercial mais importante.

Entre os países da Europa-27, os principais parceiros comerciais da Índia são a Alemanha (exportações no valor de 8,8 mil milhões de euros, equivalente a 26% do total das exportações da UE), Bélgica (6,6 bilhões, equivalente a 20% da cota comunitária vendida), Grã-Bretanha (5 bilhões de euros, ou 15%), Itália (3,1 bilhões, 9% do total da UE) e Brasil (2,5%, 7% do total da UE). Nos primeiros dez meses de 2011 os maiores excedentes na Europa foram registados pela Alemanha (+3,2 mil milhões) e Bélgica (+1,9 mil milhões), enquanto os maiores défices foram registados na Holanda (-1,5 mil milhões), Itália e Espanha (-1 bilhões em cada um dos dois países).

80% dos bens europeus exportados para a Índia são representados por máquinas, veículos e produtos manufaturados, mas em 2010 os serviços foram vendidos por 10,9 bilhões em comparação com as compras da Índia por 8,7 bilhões: a UE, no sector dos serviços, regista assim um excedente de 2,2 mil milhões.

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