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Tim, sobre a separação da rede de cúpulas Calenda-Genish: novidades à vista

Sexta-feira o encontro entre o Ministro do Desenvolvimento Económico, Carlo Calenda, e o novo CEO da companhia telefónica, Amos Genish para verificar se a hipótese do spin-off da rede pode acelerar com um spin-off aberto à Cdp e depois à Open Fiber – Os mercados aguardam novidades

Também pode ser verdade que três pistas ainda não são prova, mas os sinais de movimento em torno da rede Telecom Italia, hoje Tim, estão se multiplicando. A ideia de um spin-off e uma corporificação da rede no modelo Terna ou Snam não é exagerada e a alta administração da companhia telefônica, mas principalmente os franceses da Vivendi que são os primeiros acionistas, estão convencendo para sair do canto, evitar os prejuízos do golden power aprovado pelo Governo e recuperar a liberdade de manobra do lado da Mediaset.

As pistas de que o spin-off da rede Tim pode ganhar participação se sucederam em uma velocidade impressionante. Primeiro o presidente da Tim, Arnaud de Puyfontaine, que também é CEO da Vivendi, deixou claro que sua empresa está disposta a discutir o futuro da rede sem preconceitos. O então presidente da Cassa depositi e prestiti (Cdp), Claudio Costamagna, disse na TV que sua empresa estaria pronta para avaliar a entrada na Tim caso o governo pedisse. Por fim, o presidente do Partido Democrata, Matteo Orfini, distribuiu um documento partidário no qual se revisa o estado das infraestruturas de rede para acelerar o desenvolvimento da banda ultralarga na Itália e se propõe o spin-off da rede Tim e suas confluência em uma nova empresa aberta à CDP e outros parceiros como a Open Fiber (grupo Enel) para evitar a competição absurda e cara entre as redes telefônicas.

O cenário apontado por Orfini, com o qual concordam tanto o primeiro-ministro Paolo Gentiloni quanto o secretário do Partido Democrático Matteo Renzi, não é por acaso o sugerido há meses pelo presidente da Open Fiber, Franco Bassanini.

A novidade é que o novo CEO da Tim, Amos Genish, também seguiria esse caminho. E é isso que o ministro Calenda vai verificar na sexta-feira durante a primeira reunião com o CEO. Mas, segundo escreve hoje o "la Repubblica", a outra novidade seria representada pela aceleração da desagregação da rede Tim, porque tanto no Governo como nas empresas há uma convicção crescente de que uma operação desta importância é melhor colocá-lo em segurança imediatamente e isso é realizá-lo antes da próxima eleição geral da primavera para evitar as variáveis ​​incontroláveis ​​que podem sair das urnas.

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