O conselho de administração da Snam aprovou a separação de Italgas de Snam a ser realizada "através de uma operação unitária e simultânea que inclui, entre outras coisas, a cisão parcial e proporcional e a consequente cotação" na Bolsa de Valores de Milão de uma nova empresa beneficiada pela cisão com o papel de holding para o investimento em Italgás. O IPO da Newco, que será comandado por Paolo Gallo, está previsto para o final deste ano.
Como resultado da cisão, os acionistas da Snam receberão ações da nova empresa na proporção daquelas já detidas na Snam na data efetiva da cisão e na proporção de um para cinco. A Snam, após uma série de transições, deterá uma participação de 13,5% na holding listada (que controlará a Italgas).
Esta participação, juntamente com os 25,08% e 0,97% que serão detidos pela Cdp Reti e pela Cdp Gas (enquanto accionistas da Snam) na newco, será objecto de um acordo parassocial "com vista a assegurar uma estabilidade e transparência a empresa beneficiária ao final da operação”.
A Snam é atualmente controlada pela Cassa Depositi e Prestiti através da Cdp Reti (28,98%), da qual a State Grid Corporation of China também é acionista. Outros 1,12% do capital são detidos pela Cdp Gas (100% CDP). 58,8% está nas mãos de investidores institucionais, 7,46% no varejo, enquanto a Eni já saiu completamente e retém apenas 0,02% residual.
A Snam tem uma aliança estratégica com a belga Fluxys, controla a rede francesa Tigf e a Austrian Tag (importação da Rússia) e entrou há alguns meses com 20% no Trans Adriatic Pipeline (Tap) que levará gás para Itália e Europa de Azerbaijão.
