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Semestral: Fideuram recorde, lucro de Carige e Ifis

Entre os relatórios trimestrais mais aguardados está o da Carige, que em simultâneo anuncia que convocou para 20 de setembro uma assembleia de acionistas muito delicada, a pedido do BCE: na primeira metade do ano reduz a linha vermelha para 20 milhões - Lucro caiu 36% para Banca Ifis, enquanto Fideuram – Intesa Sanpaolo Private Banking alcança o melhor desempenho de todos os tempos.

Semestral: Fideuram recorde, lucro de Carige e Ifis

Sextas-feiras trimestrais para bancos italianos. Entre as mais esperadas está a de Carigé, que simultaneamente comunica que convocou para 20 de setembro uma assembleia de acionistas muito delicada, solicitada pelo BCE para deliberar, entre outras coisas, sobre os pedidos de revogação do conselho de administração, chegados de Malacalza Investimenti e Raffaele Mincione. Enquanto isso, as contas dizem que depois de um primeiro trimestre do ano com lucro, o banco genovês voltou "no vermelho" no semestre: o banco tem de facto anunciado que fechou os primeiros 6 meses de 2018 com um prejuízo de 20,5 milhões de euros, em todo o caso uma redução muito clara face aos 158,4 milhões do mesmo período de 2017.

Excluindo os efeitos extraordinários decorrentes de legados passados, o resultado do primeiro semestre de 2018 teria sido positivo em 20,2 milhões de euros e em linha com as previsões do plano de negócios. No final de junho, o Common Equity Tier1 estava 11,8% acima do limite regulatório exigido pelo BCE de 9,625% e do limite sugerido, inclusive do Guidance, de 11,175%. Também no final de junho crédito a clientes ascendeu a 17,2 mil milhões de euros, em linha com o valor do início do ano. Na mesma data, o crédito malparado bruto ascendeu a 4,7 mil milhões de euros, uma redução de 1,2% face aos níveis de dezembro de 2017.

A percentagem de cobertura do crédito de caixa a clientes em incumprimento foi de 52% incluindo abatimentos face aos 47,7% registados no final de 2017. Na mesma data o A carteira de títulos da Banca Carige ascendeu a 1,8 mil milhões de euros, dos quais cerca de 1,5 mil milhões de obrigações de dívida pública da área do euro, com uma duração de 3 anos. Após a divulgação das contas, a ação da Carige oscilou para cair em território negativo no meio da tarde, perdendo mais de 3% para € 0,0087 por ação.

Contas em claro-escuro também para Banco Ifis, cuja diretoria deu sinal verde para os resultados financeiros do primeiro semestre de 2018, fechou com lucro líquido de 66,2 milhões de euros, queda de 36,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O instituto o comunica em nota. Nos primeiros seis meses do ano a margem de intermediação sobe para 278,1 milhões de euros (+9,8%), enquanto o resultado líquido da gestão financeira é igual a 238,1 milhões (+10,3%). Por outro lado, os custos operacionais ascenderam a 144,2 milhões (+20,7%) e o rácio entre imparidades brutas e crédito bruto no segmento Empresas situou-se em 10,5%. Em termos de rácios de capital, o Cet1 situa-se em 15,13% (face a 15,64% em 31 de dezembro de 2017).

Fideuram – Intesa Sanpaolo Private Banking (Grupo Intesa Sanpaolo), por outro lado, alcançou o melhor resultado semestral de sua história, com lucros subindo para 454 milhões de euros. O CA, presidido por Paolo Grandi, aprovou o Relatório Semestral a 30 de junho de 2018 2. O total de ativos sob gestão a 30 de junho de 2018 ascendia a 217,9 mil milhões, mais um ponto percentual face a 31 de dezembro de 2017 (216,6 mil milhões ) e em 4% face a 30 de junho de 2017 (209,6 mil milhões). A evolução das massas face ao final de 2017 deve-se aoexcelente resultado de captação líquida (5,5 mil milhões) que mais do que compensaram o efeito mercado, que teve um efeito desfavorável sobre os ativos nos primeiros seis meses do ano (-4,2 mil milhões).

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