Uma das tarefas do gestor escolar, de acordo com o disposto na Buona Scuola, é identificar os destinatários do prêmio de bônus com base nos critérios expressos pelo comitê de avaliação de professores. No entanto, toda a comunidade escolar estará envolvida na escolha. É o que esclarece a circular do Ministério da Educação ontem publicada, na qual se lê que se inicia “um caminho inovador para a valorização do profissionalismo” dos professores. Para isso “é oportuno que seja acionado o envolvimento de toda a comunidade escolar”.
O documento contém alguns esclarecimentos sobre a nova legislação que, no entanto, não consegue dirimir as dúvidas dos professores e dos sindicatos.
Em detalhes, a circular Miur confirma que a lei 107 de 2015, mais conhecida como Buona Scuola, atribui à Comissão de Avaliação a tarefa de estabelecer os critérios para a valorização dos professores. O diretor, por outro lado, tem o poder de identificar os professores mais merecedores, mesmo que não esteja claro se ele também deve estabelecer o valor do bônus.
Dentro da disposição, o ministério liderado por Stefania Giannini confirma a destinação de 200 milhões de euros para financiar o bônus, mas não especifica se os 200 milhões serão negociados com os sindicatos. Este último, no entanto, poderá ser envolvido (a comunidade escolar acima referida) na atribuição do prémio.