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REDES DE NEGÓCIOS, Observatório Intesa Sanpaolo: mais de 9 empresas na rede na Itália

QUINTO OBSERVATÓRIO INTESA SANPAOLO-MEDIOCREDITO ITALIANO SOBRE REDES DE NEGÓCIOS – 793 empresas entram em rede a cada trimestre – Lombardia lidera o ranking regional, seguida de Emilia Romagna e Toscana – Alto grau de produção e diferenciação dimensional – Aqui está o esboço .

REDES DE NEGÓCIOS, Observatório Intesa Sanpaolo: mais de 9 empresas na rede na Itália

O quinto Observatório Intesa Sanpaolo-Mediocredito Italiano sobre redes de negócios faz um retrato da situação de uma ferramenta em crescimento, mas ainda em grande parte minoritária entre as empresas italianas, analisando-a em suas várias facetas.

À data de 1 de outubro de 2014, estavam registados na Câmara de Comércio 1.770 contratos de rede, envolvendo 9.129 empresas. Destas, 1.226 (13,4% do total) foram inseridas em 173 redes com subjetividade jurídica.

O fenômeno das redes tem apresentado uma aceleração progressiva nos últimos anos. Em 2011, em média, 326 empresas aderiram à rede a cada trimestre; em 2012 subiu para 576, em 2013 para 891 e nos primeiros nove meses de 2014 para 793. A aceleração no biénio 2013-2014 diz respeito às redes de contrato e, sobretudo, às redes temáticas. De facto, nos primeiros nove meses de 2014, o número de empresas que aderiram às redes temáticas ascendeu a 179 em média por trimestre, 22,6% do total.

Além disso, é crescente o número de contratos afetados por transformações societárias: no início de outubro de 2014, de fato, as redes com entrada de novas empresas subiam para 113 (6,4% do total). A ferramenta, portanto, além de apresentar alta flexibilidade em termos de objetivos e organização, mostra-se aberta à entrada e/ou saída de players empreendedores da rede. 

O ranking regional continua sendo liderado pela Lombardia com 2.019 empresas na rede, enquanto a Emilia Romagna consolida sua segunda posição com 1.128 empresas. Em terceiro lugar está a Toscana com 982 empresas envolvidas. Aproximadamente 45% das empresas italianas da rede estão localizadas nessas três regiões.

No nível provincial, Milão se destaca com 667 empresas; seguida por Roma (444) e Brescia (348). Apesar do forte desenvolvimento observado nos últimos anos, o grau de difusão dos contratos de rede é ainda relativamente limitado face ao conjunto do tecido produtivo. Abruzzo é a região mais ativa, com 0,46% das empresas regionais na rede. No nível italiano, para em 0,18%. 

O grau de multiterritorialidade das redes é elevado: de facto, apenas em 7 regiões a quota de redes monorregionais ultrapassa os 50%. Se descermos ao nível provincial, o resultado é ainda mais claro: apenas numa província (Lecce) a quota de redes com empresas da mesma zona ultrapassa os 50%.

Entre as 20 primeiras províncias em número de gols, apenas Brescia, Bari e Chieti apresentam uma porcentagem ligeiramente superior a 30%. Em Milão e Roma, as duas províncias com mais contratos, a participação das redes monoprovinciais é de 14,6% e 19,6%, respectivamente.

O grau de diferenciação produtiva e dimensional também é muito alto. 83,9% dos contratos são de empresas especializadas em diversos setores produtivos. Concretamente, 55,5% das redes são constituídas por empresas pertencentes a diferentes macrossetores (agroalimentar, indústria propriamente dita, construção civil, serviços), enquanto 28,4% das redes possuem empresas de um mesmo macrossetor dentro eles, mas de diferentes setores produtivos. Além disso, pouco menos de uma em cada três redes é formada por empresas da mesma classe de tamanho. Em particular, em 60% dos contratos de rede italianos, as microempresas estão ativas em conjunto com empresas de outra classe de tamanho.

Surgem assim novas confirmações do elevado grau de complementaridade de competências das empresas envolvidas nos contratos de rede. Muitas redes têm uma riqueza de tecnologia e experiência em negócios. De fato, as empresas manufatureiras em rede são mais ativas no exterior com atividades de exportação, subsidiárias e marcas registradas internacionalmente, inovam mais e estão mais atentas ao meio ambiente.

Em particular, as 1.274 empresas que fazem parte dos 244 contratos verdes mapeados por nós na Itália (13,8% do total) e vinculadas à sustentabilidade ambiental, entendida como um compromisso com energias renováveis, economia de energia, destacam-se por suas alavancas estratégicas, na reutilização de materiais, na produção de bens para serviços ambientais, na redução das emissões de CO2 e na requalificação energética. Nos contratos verdes, 16,4% das empresas possuem certificado ambiental em carteira, contra 9,7% das empresas da rede e 2,8% das empresas fora da rede. Diferenças significativas também surgem devido à difusão da inovação e presença nos mercados internacionais.

A sustentabilidade ambiental surge assim como um objetivo alcançável através da presença simultânea de uma pluralidade de alavancas estratégicas, que vão para além da simples atenção ao ambiente revelada pelas certificações ambientais e que incluem também a capacidade de inovar e controlar com sucesso os mercados externos. Os objectivos de salvaguarda do ambiente e desenvolvimento de tecnologias e bens com conteúdo ambiental só podem, de facto, ser alcançados através de uma aposta determinada na investigação e desenvolvimento. A presença no mercado externo, no caso das empresas transformadoras, permite-lhes aproveitar ao máximo a introdução de novos produtos com baixo impacto ambiental. 

As redes verdes são particularmente difundidas no setor da construção (empresas de construção, arquitetura e engenharia, serviços de construção, imobiliário), onde 386 empresas de um total de 1.423 empresas da rede assinaram contratos verdes (cerca de 27%). Os objectivos das redes desta cadeia visam sobretudo a requalificação energético-ambiental de equipamentos e edifícios de alojamento civil e turístico e a remediação ambiental. O grau de difusão das redes verdes também é relativamente alto em alguns setores da indústria em sentido estrito, como as utilities (33%), cada vez mais envolvidas no desenvolvimento e produção a partir de fontes renováveis, metalurgia (37,3%), que através a economia de energia visa reduzir os altos custos ligados à alta intensidade energética do setor, sendo o setor automotivo (33,3%), que ao longo do tempo intensificou seus investimentos voltados para pesquisa e desenvolvimento de novos veículos automotores de baixo consumo de energia. 

Neste número do Observatório verificamos os efeitos dos contratos de rede no desempenho económico-financeiro em 2012-2013 das empresas que ingressaram na rede durante o ano de 2011. As estatísticas descritivas disponíveis ainda oferecem sinais muito fracos: no biénio 2012 -2013 as empresas que já estavam online em 2011 apresentaram uma quebra de volume de negócios apenas ligeiramente inferior à dos negócios não ligados em rede (-3,6% vs. -4,9%). A diferença a seu favor foi ainda mais acentuada no triénio 2009-2011 (+0,8% vs. -4%).

No lado das receitas, no entanto, os resultados são um pouco mais visíveis, com uma maior recuperação das empresas envolvidas na rede, que em termos de margem EBITDA ganharam 2 décimas de ponto percentual (passando para 7,9% em 2013 de 7,7 2011% em 2) face aos 7,8/7,6 perdidos pelas outras empresas (de 2011% para XNUMX%). Os resultados aqui apresentados não nos permitem, portanto, tirar conclusões firmes sobre a eficácia dos contratos de rede, até porque a análise foi realizada apenas nas poucas empresas da rede no final de XNUMX.

Como vimos, de fato, a ferramenta de rede começou a ter uma boa difusão a partir de 2012, com uma aceleração significativa no biênio 2013-2014. Será necessário, portanto, aguardar as demonstrações financeiras de 2014 para ampliar a amostra de análises e fazer avaliações mais sólidas sobre os efeitos dos contratos de rede no desempenho econômico e de resultados das empresas. 


Anexos: observatório das redes empresariais_Novembro 2014.pdf

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