“A Itália não tem mais tempo para tranquilizar os mercados. O país precisa de um governo que funcione o mais rápido possível”. O gerente disse assim Fundo Europeu de Resgate do Estado (EFSF), Klaus Regling, em entrevista ao Suddeutsche Zeitung a ser publicada amanhã.
"Se um país chegar e nos disser que precisa de ajuda, estamos prontos", acrescentou Regling, sugerindo que - se o terremoto financeiro não diminuir - o Fundo poderá ajudar a Itália.
As possibilidades são muitas: o EFSF poderia comprar títulos recém-emitidos e títulos já existentes no mercado. Ou abrir linhas de crédito. Seria Roma – explicou Regling – que teria de fazer um pedido formal de ajuda ao Eurogrupo. No entanto, todas as intervenções do FEEF estariam condicionadas ao constrangimento da adoção de medidas de austeridade.