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Crime cibernético: recorde de ataques em 2018

Entre janeiro e junho registou-se uma média de 122 ataques graves por mês (contra 94 em 2017), com um pico máximo de 139 ataques em fevereiro: o valor mensal mais elevado dos últimos 4 anos e meio

Crime cibernético: recorde de ataques em 2018

O primeiro semestre de 2018 foi o pior de todos os tempos para a segurança de TI na Itália. O número de ataques graves atingiu um novo recorde histórico com 730, 31% a mais que no período julho-dezembro de 2017. Os dados emergem da nova edição do Relatório Clusit, apresentado esta manhã durante a Cúpula de Segurança de Verona.

Em detalhe, entre janeiro e junho registou-se uma média de 122 ataques graves por mês (contra 94 em 2017), com um pico máximo de 139 ataques em fevereiro: o valor mensal mais elevado dos últimos 4 anos e meio.

Globalmente, novamente no primeiro semestre de 2018, o crime cibernético causou 80% dos ataques cibernéticos globais, um número 35% maior em comparação com o segundo semestre de 2017.

Os crimes informáticos, continua o Clusit, aumentaram em termos percentuais três dígitos nos primeiros seis meses deste ano no setor “Automóvel”, que marca +200%, e no setor “Investigação/Educação”, com +128%. O setor “Hospitalidade” segue: entre janeiro e junho de 2018, hotéis, restaurantes e residências sofreram 69% mais ataques do que nos últimos seis meses do ano passado. Os crimes no setor da Saúde (+62%), Instituições (+52%) e nos serviços online/Cloud (+52%) e no setor da consultoria (+50%) também estão em forte crescimento.

Quanto às técnicas utilizadas pelos cibercriminosos, o “malware simples” – produzido industrialmente a custos cada vez mais baixos – é o vetor de ataque mais utilizado (40% do total de ataques). Essa técnica marca um aumento de 22% nos primeiros seis meses deste ano em relação a 2017.

Segundo especialistas do Clusit, as técnicas de Phishing e Engenharia Social também são cada vez mais utilizadas em ataques, aumentando 22% nos primeiros seis meses de 2018.

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