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Piazza Affari rainha da Europa na pressão de Atlantia, FCA e bancos: FtseMib perto de 22 mil

Para a bolsa italiana, meados de agosto não poderia ter sido melhor – Ainda hoje o FtseMib foi a melhor cotação da Europa com um salto de 1,21% que mais uma vez o aproximou do limiar psicológico de 22 pontos base – façanhas da Atlantia deu o sprint, com o gol da Abertis, da FCA, impulsionado pelo interesse dos chineses, e dos bancos.

Piazza Affari rainha da Europa na pressão de Atlantia, FCA e bancos: FtseMib perto de 22 mil

A Piazza Affari ainda fecha no topo da Europa, com o Ftse Mib subindo 1,21%, a apenas um fio de 22.000 pontos (21.984). O protagonista da jornada financeira em Milão é o Atlantia, +4,2%, graças ao fato de que a hipótese de uma contra-oferta sobre a espanhola Abertis parece ter desaparecido. 

A Fiat sobe, +2,64%, sempre amparada nas perspectivas de um casamento, apesar das negativas oficiais de alguns pretendentes chineses. As outras principais praças europeias foram positivas: Paris +0,71%; Frankfurt +0,71%; Londres +0,67%; Madri +0,63%

Pela manhã, a segunda leitura preliminar do PIB da Zona Euro do segundo trimestre de 2017 contribui para espalhar algum optimismo nas listas continentais: +0,6% trimestralmente; +2,1% anualmente. A Itália participa da festa, mesmo que nas últimas filas: +0,4% e +1,5%. De qualquer forma, trata-se de um número acima das expectativas, que não se via desde 2011. 

Wall Street abre em positivo, aguardando a publicação, às 20 horas, hora italiana, da ata da reunião do Federal Reserve de 25 a 26 de julho, quando o banco central americano deixou as taxas inalteradas, manifestando a intenção de subi-las pela terceira vez até o final de 2017. Para o discurso de Mario Draghi em Jackson Hole, Wyoming, onde todos os anos o Fed organiza uma reunião da elite das finanças, temos que esperar pelo dia 25 de agosto. Rumores dizem que o presidente do Banco Central Europeu não anunciará uma mudança na política monetária por lá. Entretanto, o número um da Eurotower recolhe hoje a solidariedade do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, relativamente ao tribunal constitucional alemão que decidiu recorrer para o tribunal europeu de justiça contra o afrouxamento quantitativo, porque violaria a proibição de financiamento monetário dos Estados.

Neste contexto, o euro enfraquece face ao dólar: -0,32%, cruza 1,169. Ouro pálido, +0,12%, 1273,68 dólares a onça. O petróleo esteve positivo até meio da tarde, depois desacelerou, com os dados da EIA, em claro-escuro, sobre os estoques semanais dos EUA: Brent -0,1%, 50,75 dólares o barril. Pelo lado secundário, o BTP de 10 anos mantém boa intenção, em sessão com volumes de agosto: yield 2,04%; spread com o título alemão de dez anos caiu 1,24%, 159.20 pontos.

Voltando ao mercado de ações, vale a pena falar mais sobre a Fiat, que também cresce na NYSE, em parte amparada pela notícia de que se juntará ao grupo BMW, Intel e Mobileye no desenvolvimento de uma plataforma tecnológica para direção autônoma. Além disso, a imprensa e alguns analistas estão relançando a hipótese de que os pretendentes chineses estão tornando os casamentos com a General Motors ou a Volkswagen mais uma vez atuais. 

As finanças também estão no palco na Piazza Affari. Na pole position Azimut +3%, Ubi +2,53% e Banca Intesa, +2,16%, este último graças ao HSBC que leva o julgamento de "manter" para "comprar" e o preço-alvo para 3,2 euros. Fly Ynap +2,47%. No final da lista Tenaris -0,51%, Cnh -0,31%, Saipem -0,31%; Snam -0,05% e Luxottica -0,02%.

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