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Piazza Affari em vermelho como em toda a Europa, distribuídos em 520

Tensões internacionais amortecem o efeito Monti e o spread Btp-Bund sobe novamente para mais de 520 pb – Influência negativa também do movimento de Berlim sobre o euro – Más notícias da Finmeccanica – Maxi-aumento e baixa para Unicredit – A primeira vez de Buffett em alta tecnologia: compre 5,5% da IBM – Prada Shopping

Piazza Affari em vermelho como em toda a Europa, distribuídos em 520

A LEI DO SPREAD TAMBÉM AFETA MONTI
HOJE OS DADOS DA ZONA EURO: RECESSÃO À ESPREITA

A lua de mel do candidato a primeiro-ministro Mario Monti durou o espaço do café da manhã. Perto das 11h6,29 do leilão de BTP de ontem (títulos de cinco anos atribuídos a 490%) as nuvens negras se formaram no céu das tabelas de preços, especialmente sobre a milanesa. Saiu um dia difícil e nervoso, em que a Piazza Affari voltou a vestir a camisa preta das Bolsas. No caso dos títulos do governo, as coisas não melhoraram: à noite, o spread voltou a 100. Ao mesmo tempo, a CDU, partido de Angela Merkel, votou uma moção que prevê que um país pode deixar o euro e permanecer membro do União Europeia. Para entender o clima anti-alemão em Atenas, basta avaliar o efeito da greve dos motoristas gregos na rodovia administrada por Hochtieff, que causou XNUMX milhões de danos.

PREVISÃO. Todos os futuros do mercado de ações estão no vermelho, com exceção da Bolsa de Valores de Zurique, apesar da decisão da Moody's de colocar o rating de crédito do Crédit Suisse sob observação. Sob pressão, especialmente Madrid e Milan. Fique de olho em Frankfurt: os dados do PIB alemão serão divulgados pela manhã. Espera-se uma desaceleração de 0,5%. A Itália arrisca uma figura negativa. Analistas consultados pela Bloomberg esperam que o PIB da zona do euro tenha subido apenas 0,2%. Melhor se aventurar nas tabelas de preços com um guarda-chuva. E muitos estão seguindo o conselho do Deutsche Bank: escolha títulos corporativos triple A, melhor ficar longe da dívida soberana,

FINMECCANICA NA MOSTRA.Os ânimos também serão condicionados pelos números da Finmeccanica que a empresa decidiu divulgar pela manhã. Os analistas avaliam com satisfação a extensão das desvalorizações decididas pelo CEO Giuseppe Orsi e o plano de alienação dos ativos da holding, a começar pelas subsidiárias norte-americanas da Drs no centro de um conselho que deveria ter sido particularmente tranquilo, porque, segundo Rumores , o presidente Pier Francesco Guarguaglini teria desertado da reunião devido a divergências com a linha adotada pelo CEO Orsi. Fofoca ou não, a Finmeccanica está se preparando para lançar uma cura de emagrecimento robusta. Depois dos anúncios da Unicredit, é o segundo ato daquelas grandes limpezas de outono que estão caracterizando esta rodada de números. Mas há uma diferença: o banco da Piazza Cordusio, batido pelo mercado, está prestes a pedir (muito) dinheiro. A Finmeccanica está pronta para pagar as dívidas.

ESTÁ CHOVENDO EM WALL STREET E EM TÓQUIO.

Mais uma vez Wall Street confirma sua sensibilidade a notícias, desta vez negativas, vindas da Zona do Euro, com a Itália na liderança. Standard & Poor's 500 fecha no vermelho - 0,78%, seguido pelo Dow Jones -0,61%; o Nasdaq pára em -0,80%. Sessão negativa também para as bolsas asiáticas: o Nikkei caiu 0,77%, o Hang Seng de Hong Kong caiu 1,25%. Enquanto isso, a Prada se prepara para ir às compras na bolsa da ex-colônia em que está listada: a empresa de Miuccia Prada e Patrizio Bertelli vai adquirir, no IPO, 20% do grupo Sitoy, empresa chinesa licenciada do grupo para que cria algumas partes de suas bolsas de couro.

WARREN BUFFETT PRESENTE 5,5% DA IBM
AOS 81, A PRIMEIRA VEZ NA HI TECH

Warren Buffett, de 81 anos, confirma-se como o único protagonista capaz de surpreender os mercados. Desta vez mais do que o habitual. O sábio de Omaha, de fato, obteve um roubo de US$ 10,7 bilhões ao adquirir 5,5% da IBM. E aqui está a surpresa. Até agora, Buffett evitou tentar ações de tecnologia, confessando sua alergia a investir em um setor que não conhece. Mas para a Big Blue Buffett abriu uma exceção, por um motivo preciso: “Não há outra empresa no mundo – declarou – que tenha explicado ao mercado com igual clareza o que pretende fazer e com quais objetivos”.

UNICRÉDITO, AUMENTO MÁXIMO E GRANDE LIMPEZA
BATE NO TÍTULO, CRT CONTRA PERFUME

Banho frio para Unicredit (– 6,14%) na Piazza Affari. Pela manhã o conselho de administração havia aprovado o aumento de capital de 7,5 bilhões de euros. “totalmente garantido pelo consórcio que nos assiste”, garante o CEO Federico Ghizzoni. O aumento será submetido à aprovação da assembleia geral de 15 de dezembro. Mas a chuva de vendas também se explica pelas contas trimestrais que fecham com prejuízo de 10,6 mil milhões, quase inteiramente atribuível à eliminação do valor do goodwill dos bancos adquiridos na era Profumo. Medicina equina para a rede italiana: 5.200 despedimentos até 2015. O aumento de capital levará ao reforço do capital: o core tier 1 da Unicredit sobe para 10,35% com Basileia 2 e para 9%, de acordo com os cálculos impostos a partir de Basileia 3. Em 2012 A Unicredit não vai pagar dividendos em 2011, enquanto ao longo do plano Ghizzoni sublinhou que o payout será “em média superior ao do setor, dos nossos principais concorrentes”. Enquanto isso, o Il Sole 24 Ore relata um boato sensacional: a Crt Foundation está avaliando a hipótese de uma ação de responsabilidade contra Alessandro Profumo, após as baixas de ágio aprovadas ontem pelo conselho.

SEAT, AGORA A DECISÃO DOS PEQUENOS
O TÍTULO AGORA VALE 3 CENTAVOS

Pegar ou largar. A última volta do relógio começou a encontrar uma solução que satisfaça os muitos protagonistas do caso Seat Pg, uma empresa com um fluxo de caixa amplamente positivo, mas a um passo do default (data limite 30 de novembro) pela política de maxi-dividendo realizada por fundos de private equity que em 2003 assumiram o controle da antiga galinha dos ovos de ouro da Telecom Italia, metodicamente "arrancada" a ponto de acumular uma dívida de 2,7 bilhões. Depois do acordo entre os bancos credores e as várias categorias de detentores de obrigações, divididas entre seniores e juniores (a obrigação de 1,3 mil milhões emitida pela Lighthouse para financiar o maxi-dividendo de 3,6 mil milhões na origem dos problemas da Seat), cabe agora aos accionistas a decisão sobre a oferta que deverá ser aprovada por 51% do capital, três quartos dos obrigacionistas e 100% dos credores. E aqui, por momentos, volta a contar o mercado, ou seja, aqueles 400 accionistas minoritários, incluindo os que pagaram por acções no máximo 7 euros, alcançados aquando da fusão com a Tin.it. Hoje essas ações valem três centavos. Gianni Tamburi, em nome de um grupo de investidores, tenta chegar a um acordo sobre uma oferta melhorada para os mais pequenos.

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