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Megafusão farmacêutica, libra esterlina em baixa, spreads em alta

Da fusão entre Pfizer e Mylan nasce um gigante dos medicamentos genéricos – O efeito Johnson pesa na libra – O diferencial Btp-Bund sobe novamente

Megafusão farmacêutica, libra esterlina em baixa, spreads em alta

Os banqueiros do Fed, em conclave esta manhã em Washington, estão se preparando para cortar as taxas pela primeira vez em 11 anos. Mas os mercados, que já descontaram largamente a notícia de um quarto de ponto de queda no custo do dinheiro, já olham mais à frente, sem descurar as futuras movimentações de Jerome Powell, que acusou Trump de "ter tudo mal", mas também dos demais protagonistas de um jogo global que promete emoções "fortes".

O BANCO DO JAPÃO NÃO ESTÁ DEscartando NOVAS MOEDAS

Uma indicação nesse sentido vem do comunicado final da reunião do Banco do Japão encerrada há algumas horas. O BoJ, que reiterou as suas escolhas expansivas (taxa oficial em -0,1%, compras em bolsa também de ETFs por 80 mil milhões de ienes por mês), sublinhou que "o Banco não hesitará em adoptar novas medidas expansivas caso existam riscos à estabilidade de preços". Ou seja, explica o Financial Times, o Banco está pronto para reagir caso os cortes da Fed (e provavelmente do BCE) empurrem para cima o iene face ao dólar e face ao euro. A queda da libra, para o nível mais baixo desde 2016 em vista de um Brexit difícil, confirma que o jogo agora está sendo jogado na frente cambial, também porque um acordo sobre tarifas parece distante. A aparente calmaria das Bolsas de Valores deve ser interpretada a esta luz.

RECORDE HISTÓRICO EM SYDNEY

O índice Nikkei da Bolsa de Valores do Japão subiu 0,4%. Sinais mistos vêm da economia: continua caindo para 2,3% em junho, mas a produção industrial, no mesmo mês, contrai 3,6% mês a mês, de +2% em maio: o consenso esperava -1,7%.

As demais bolsas da Ásia também subiram. O índice CSI 300 das listas de Xangai e Shenzhen +0,7% também avançou o Hang Seng de Hong Kong +0,3%, Kospi de Seul +0,5%. Novo recorde histórico para a bolsa de valores australiana, alta de 0,3%.

As bolsas americanas movimentaram-se pouco ontem, agora focadas nas próximas decisões do Fed: Dow Jones +0,11%, S&P 500 -0,16%. O Nasdaq cai 0,44% em antecipação ao próximo trimestre, incluindo o da Apple.

NASCE O COLOSSO DE "GENÉRICO", INDIGE A ALMOFADA DE VEGETAIS

A grande fusão no mundo farmacêutico ocupou o centro das atenções ontem. Nasceu uma gigante de 20 bilhões de dólares com a fusão entre os genéricos da Pfizer (-4%) e da Mylan (+13%).

Depois da bolsa, a fabricante de almôndegas vegetais Beyond Meat divulgou os dados do trimestre: a ação, que multiplicou por nove desde a estreia na bolsa, perdeu 14%. As vendas quadruplicaram para $ 67 milhões, com uma perda de $ 9,4 milhões. Tudo isso é muito pior do que as previsões dos analistas.

Esta manhã continua a alta do petróleo: o Brent, em seu quarto dia de alta: é negociado a 64 dólares o barril, +0,4%. Na Piazza Affari Eni -0,2%. Deslizamento de Saipem (-3%).

A LIBRA DESCE PARA O MÍNIMO DE 28 MESES

O euro-dólar abre o dia em baixa. A libra cai na Ásia para 1,215 em relação ao dólar, a menor desde março de 2017 Ontem o euro ganhou 1,3% em relação à moeda britânica 0,911.

A expectativa está aumentando para a reunião de quinta-feira do Banco da Inglaterra. Os mercados, cientes do risco de um hard Brexit, estão a ponderar a possibilidade de um corte de taxa pelo Banco de Inglaterra já no final do ano ou no início de 2020.

MILAN BLACK JERSEY, LONDRES EM FOCO

Londres empina, às voltas com as birras de Boris Johnson, Milão perde terreno, diante de novos sinais de crise do Legislativo. As demais listas do Velho Continente estão pacientes, esperando que amanhã comecem a cúpula do comitê monetário do Fed e as negociações sobre deveres entre as delegações americana e chinesa.

A Piazza Affari cai 0,59%, para 21.709 pontos. Pesam as reduções generalizadas distribuídas pela lista.

A chuva de dados trimestrais continua hoje. Entre outras, as contas de Banca Generali, Campari, Hera, Leonardo, Poste Italiane, Recordati, Salvatore Ferragamo e Terna.

STELINA CAINDO, A CIDADE VOANDO

A Cidade decola: +1,82%. “Há espaço para um novo acordo com a UE”, disse Johnson durante uma visita a uma base naval na Escócia, “mas não aceitaremos o backstop que está morto e enterrado”. O backstop é uma cláusula de salvaguarda introduzida para impedir o retorno de uma fronteira física rígida entre a Grã-Bretanha e a Irlanda.

SPLASH JUST EAT, O ESTOQUE LSE +15%

A Bolsa de Valores de Londres tem sido impulsionada por alguns negócios excelentes. Takeaway.com, uma empresa de entrega de comida online com sede em Amsterdã, chegou a um acordo para adquirir rival Just Eat (+15%) com uma troca de ações que valoriza o grupo em cerca de 8,2 mil milhões de libras (10,1 mil milhões de dólares).

As ações da Bolsa de Valores de Londres subiram 15,3% depois de confirmar que está perto de comprar a Refinitiv, a plataforma de gerenciamento de dados que permitirá à bolsa competir com a Bloomberg.

Os outros mercados ficaram praticamente estáveis: Frankfurt -0,02%, Paris -0,16%, Madrid -0,11%.

O BOT DE LEILÃO É BOM, MAS O SPREAD ESTÁ AUMENTANDO

Depois de uma manhã positiva, o secundário italiano fechou uma sessão com volumes magros em baixa, marcado pelo bom resultado do leilão semestral do BOT com o yield em -0,21%, o menor desde abril de 2018.

O spread entre o BTP e o Bund subiu para 202 pontos-base, de 200 no final de sexta-feira.

O yield de 1,58 anos está em XNUMX%, estável desde o último fechamento.

O rendimento de 5 anos hoje em leilão é negociado em 0,844%.

Nos leilões médio-longos de fim de mês, o Tesouro está a oferecer um montante superior ao das últimas nomeações: até 7,5 mil milhões de euros em BTP a 5 e 10 anos e Ccteu numa colocação que, segundo o operadores, não é motivo de preocupação.

Por ocasião do leilão espanhol de médio e longo prazo na próxima quinta-feira, o Tesouro de Madri oferecerá até 4,5 bilhões de euros em quatro títulos separados.

TIM BRILHA, INWIT +5% ESPERANDO O CUPOM EXTRA

Na Piazza Affari, só a Tim brilha +1,45% na onda do acordo com a Vodafone para partilha da rede móvel através da contribuição das torres da gigante britânica à Inwit (+5,20%), a verdadeira estrela da sessão: o The a transação também prevê o pagamento de um dividendo extraordinário.

POSTA BEM, HOJE ILCDA ITALGAS

Poste Italiane (+1,9%) e utilities também foram positivos entre as bluechips: Terna +0,9%, Enel +0,58% e Snam +0,53%. À tarde, haverá a teleconferência da Italgas sobre as contas do semestre.

A lista de aumentos basicamente termina aqui.

BUSCA DE FREIO POR IAGGIO, PIRELLI AINDA VAI GANHAR

Dia ruim para a indústria automotiva. A pior blue chip foi a Brembo (-5%). A empresa de sistemas de freio automotivo divulgou números semestrais abaixo do esperado, além de reduzir sua previsão de volume para 2019.

O sofrimento da Pirelli continua (-2,5%). Fiat-Chrysler -1,3%. Fora da cesta principal Piaggio refaz -6,01% após o rali de sexta-feira. Desde o início do ano o ganho é de 50%.

O declínio não poupou o resto do setor manufatureiro. A pior ação foi a Prysmian (-3,3%). Também no vermelho estão Stmicroelectronics (-1,8%) e Leonardo (-2%).

FINCANTIERI FAZ ÁGUA, BANCOS FRACOS

Fora da lista principal, o Fincantieri deixou 3,45% no terreno penalizado pelas incertezas sobre o desfecho da aquisição dos Chantiers de l'Atlantique.

Vendeu os bancos. A mais sacrificada é a Unicredit (-2,8%), Intesa -0,94%. O Banca Bpm também foi fraco (-1,73%). Nexi -0,5% após os dados do trimestre. Ebitda semestral cresce 20% na comparação anual.

AIM CELEBRA OS PRIMEIROS 125

No dia da estreia da Farmae ​​(plataforma de e-commerce de produtos de saúde) que eleva para 125 o número de empresas cotadas no AIM, continua a guerra à volta da Bio-On, que recuperou 25% para 30 euros.

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