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Previdência 2019: cortes a partir de abril, ajuste do INPS em junho

Os novos cortes à indexação das pensões decididos com a lei orçamental de 2019 entram em vigor a partir de abril - Só em junho, ou seja, após as eleições europeias, é que o ajustamento retroativo aos primeiros três meses do ano entrará em vigor INPS – Entretanto, os sindicatos batalha de promessa

Previdência 2019: cortes a partir de abril, ajuste do INPS em junho

Já estamos aqui: os primeiros cortes nas pensões começarão em abril, enquanto o aguilhão do ajuste chegará apenas em junho, ou seja - estrategicamente, para Lega e M5S - após as eleições europeias de 26 de maio. A confirmação veio com um dos últimos Circulares do INPS, n.º 44 de 22 de março.

Mas vamos recapitular toda a história.

Com a última lei orçamentária, o governo bloqueou a indexação das pensões no triénio 2019-2021. Isso significa que os cheques previdenciários não serão reavaliados proporcionalmente ao aumento dos preços, medida normalmente utilizada para proteger o poder de compra dos aposentados da inflação.

BLOCO DE INDEXAÇÃO DE PENSÕES 2019: OS 7 SCAGLIONI

No entanto, o bloqueio não é total: inclui sete colchetes. Aqui estão eles.

  • Indexação a 100% para pensões até 3 vezes o mínimo do INPS (1.522 euros brutos por mês);
  • Indexação de 97% na parte superior a 3 vezes e até 4 vezes o mínimo (de 1.522 a 2.029 euros brutos por mês);
  • Indexação de 77% na parte superior a 4 vezes e até 5 vezes o mínimo (de 2.029 a 2.537 euros brutos por mês);
  • Indexação de 52% na parte superior a 5 vezes e até 6 vezes o mínimo (de 2.537 a 3.044 euros brutos por mês);
  • Indexação de 47% na parte superior a 6 vezes e até 8 vezes o mínimo (de 3.044 a 4.059 euros brutos por mês);
  • Indexação de 45% na parte superior a 8 vezes e até 9 vezes o mínimo (de 4.059 a 4.566 euros brutos por mês);
  • Indexação de 40% na parte superior a 9 vezes o mínimo (ou seja, superior a 4.566 euros brutos por mês).

Os escalões são construídos com base no valor da pensão mínima para 2018 (igual a 507,42 euros) e não no previsto para 2019 (igual a 513,01 euros).

QUANTO DINHEIRO OS PENSIONISTAS PERDEM?

Tudo isto vai permitir ao Estado poupar 2,5 mil milhões de euros ao longo de três anos, dinheiro que servirá para financiar outras medidas, a começar pelo 100 share.

E para os aposentados, o que vai mudar? Segundo o INPS, os cortes vão afetar 5,6 milhões de cheques, pouco menos de um terço do total (cerca de 16 milhões). Para mais da metade dos cargos afetados (2,6 milhões), a redução média será insignificante, apenas 28 centavos brutos por mês. Mas para todos os outros, o corte pode chegar a várias dezenas de euros por mês, até um máximo de cerca de 200 euros.

POR QUE TAMBÉM É NECESSÁRIO UM AJUSTE?

O bloqueio à indexação das pensões não é novidade: existe desde o governo de Letta. Agora, é verdade que os sete colchetes lançados pelo Executivo verde-amarelo são menos penalizadores do que o mecanismo vigente de 2013 a 2018, porém, se o Pentaleghisti não tivesse intervindo, a partir de 2019 o antigo esquema de indexação teria voltado a vigorar , que previa apenas dois colchetes:

  • Indexação de 90% na parte superior a 3 vezes e até 5 vezes o mínimo;
  • Indexação de 75% na parte superior a 5 vezes o mínimo.

Aqui está a amarga surpresa. Os novos percentuais estabelecidos pelo governo verde-amarelo deveriam entrar em vigor em janeiro, mas a burocracia italiana tem tempos lentos, então nestes primeiros meses de 2019 os aposentados receberam um subsídio maior do que deveriam, calculado com os antigos dois sistema de palco.

Daí a necessidade de um equilíbrio. O INPS deve recuperar o dinheiro extra pago entre janeiro e março e o fará retroativamente, em um único saque. O dinheiro que os reformados terão de devolver não é muito (cerca de 170 euros por ano para pensões de pouco mais de 2 mil euros por mês), mas juntamente com a redução da indexação correriam o risco de colocar os partidos maioritários em maus lençóis em um momento muito delicado. É por isso que o ajuste só entrará em vigor em junho, após as eleições europeias.

A REAÇÃO DOS SINDICATOS

Os sindicatos anunciam batalha: “Uma manifestação conjunta CGIL, CISL e UIL está marcada para 100º de junho – anuncia o secretário-geral do Spi-Cgil, Ivan Pedretti – Somos contra tanto o bloqueio da equalização quanto o reajuste de 2021 milhões. Sem falar nos dois bilhões e meio que são recuperados no total com os cortes até XNUMX, e não das pensões gold, mas das médias-baixas. Pedimos uma tributação justa: mesmo sem esta intervenção, os reformados têm uma tributação mais penalizadora, porque não têm todas as vantagens fiscais dos trabalhadores assalariados”.

Com o corte indexador, acrescentam Spi, Fnp e Uilp, “serão subtraídas somas de quem trabalhou a vida toda e não tem culpa. Se se argumentar que se trata de pouco dinheiro, que deixem para os reformados sem os sujeitar ao enésimo roubo”.

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