A crise queimou mais de 20 milhões de empregos nos países do G20. Caso se confirme o baixo ritmo de crescimento do emprego, como já acontece em muitos casos, será "impossível" recuperar o hiato acumulado no curto prazo.
É o que afirmam a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) nas perspectivas sobre o mercado de trabalho apresentadas no G20 de Ministros do Trabalho, aberto em Paris. “Devemos agir agora para reverter a desaceleração no crescimento do emprego e compensar as perdas de empregos”, disse o diretor-geral da OIT, Juan Somavia, em comunicado.
O número de pessoas empregadas no G20 aumentou 1% desde 2010, mas para retornar aos níveis de emprego pré-crise até 2015, a taxa de crescimento anual deve ser de 1,3%. Quatro países (Itália, França, África do Sul e Estados Unidos) registaram um crescimento inferior a 1%, enquanto outros dois (Japão e Espanha) registaram uma diminuição do emprego total no último ano.