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Mps rumo a um novo plano: possíveis 4 mil despedimentos

o banco de Siena está a trabalhar no plano estratégico que servirá de base ao Tesouro para negociar o prolongamento das privatizações – Bruxelas pode pedir até 4 despedimentos

Mps rumo a um novo plano: possíveis 4 mil despedimentos

Depois o fracasso da negociação com a Unicredit, para MPs começa um novo caminho que pode levar até 4 mil despedimentos. O primeiro passo, porém, é outro: o Estado, dono de 64% do Banco, terá de pedir a Bruxelas um prorrogação para privatizações, visto que o prazo já acordado termina em 31 de dezembro de 2021. “Se a Europa agora vai ter tempo suficiente, acho que pelo menos dois anos, as condições de transferibilidade do MPS podem melhorar”, disse Carla Ruocco, presidente da Comissão Bancária na segunda-feira.

Mas o tempo não é a única variável. Outro aumento de capital se faz necessário no mercado: por isso o diretor superintendente, Guido Bastianini, assumirá a plano estratégico de dez meses atrás e irá modificá-lo à luz dos últimos desenvolvimentos. O documento ficará pronto em algumas semanas e será usado pelo Tesouro para negociar a prorrogação da privatização com o Antitruste Europeu.

A negociação ainda será fechada, mas já está claro para todos que Bruxelas vai pedir para reduzir ainda mais os custos trabalhistas. “O MPS tem espaço suficiente, há grupos de colegas que poderiam aceder voluntariamente ao fundo de despedimento – disse Bastianini na Comissão Bancária – Os números são bastante variados, de 2.500 a até 4”.

De acordo com as estimativas do CEO, no pior caso (4 demissões em 21 funcionários) eles precisarão "cerca de 950 milhões gastos”, o que permitiria “obter uma redução de custos com pessoal de 315 milhões por ano em 2026”. O dinheiro será encontrado no mercado, dentro doaumento do capital que em cerca de três meses deverá angariar cerca de três mil milhões de euros.

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