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Deputados: Monti bond, não há luz verde da UE

O instituto de Siena quer cobrir perdas na carteira de títulos e elevar para 500 milhões o montante das obrigações Monti a emitir até 28 de dezembro, dado que a EBA solicitou que o gap de capital seja colmatado até ao final do ano.

Deputados: Monti bond, não há luz verde da UE

O valor dos títulos Monti que o Banca Mps quer emitir até o final do ano para fortalecer seu patrimônio aumenta em 500 milhões. De fato, o instituto sienense quer cobrir perdas na carteira de títulos, também vinculadas à cobertura do risco Btp decidida pela gestão anterior. Segundo o que foi decidido ontem pela diretoria da Del Monte, a emissão dos Monti Bonds deverá ocorrer até 28 de dezembro, com preço de emissão ao par, uma vez que a EBA, a Autoridade Bancária Europeia, solicitou que o gap de capital fosse colmatado até ao final do ano.

Segundo escreve Milano Finanza, o percurso não é o mais seguro, até porque ainda falta o aval fundamental da Comissão Europeia, que sugeria algumas correções substanciais à disposição inicial. O ponto crucial é representado pelo mecanismo de atribuição de novas ações em vez de juros. Com base na regulamentação estabelecida no verão, de fato, se os juros não fossem pagos "por falta ou insuficiência de lucros distribuíveis", o banco teria que ceder ações ordinárias recém-emitidas ao Tesouro para uma parcela dos acionistas ' patrimônio correspondente ao valor do cupom não pago. Para Bruxelas, porém, a emissão de valores mobiliários ao valor contabilístico em vez do valor de mercado significaria que o Estado pagaria um prémio de salvamento e constituiria, por conseguinte, um comportamento anticoncorrencial.

As duas avaliações diferentes teriam impactos muito diferentes na estrutura de propriedade do banco. De fato, se com o princípio preconizado por Roma o Estado pudesse se encontrar em mãos de uma cota oscilante de 3-4% do B.Mps, calculando as ações a valor de mercado a participação poderia chegar a 15%.

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