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MPs: banco ruim à vista, turbulência no mercado de ações

O aval definitivo para o mau projeto do banco pode chegar ainda nesta semana, passo crucial diante da futura saída do Tesouro do capital da instituição

MPs: banco ruim à vista, turbulência no mercado de ações

Na Piazza Affari os holofotes estão de volta MPs. Na sexta-feira, a meio da manhã, a bolsa do instituto sienense caía 1,25%, para 1,625 euros. Mas a queda se deve às realizações após o forte ganho na sessão de quinta-feira, que fechou com alta de 6,13% (o que empurrou a recuperação do mês passado para +59,31%).

A última onda de compras de ações da MPS foi desencadeada por alguns rumores na imprensa sobre a possibilidade luz verde iminente para a criação de um banco ruimhipótese que está se tornando cada vez mais concreta. O objetivo é trazer para o novo veículo grande parte da inadimplência da instituição, de forma a limpar ativos em vista de uma possível privatização. Trata-se, portanto, de um passo crucial para recolocar o Banco no mercado e permitir a saída do Tesouro, que hoje controla 68% do capital.

O plano já traçado pelo ex-diretor superintendente, Marco Morelli, previa a cisão da Mps com a posterior transferência de parte da empréstimos inadimplentes (Npl) e do improvável que pague ad Amco, empresa controlada pelo Ministério da Economia e atuante no setor de gestão e recuperação de crédito malparado.

Como relatado por Finanças de Milão, uma reunião já estava marcada ontem Conselho Administrativo para revisar o projeto spin-off no qual a administração está trabalhando há mais de um ano.

O jornal financeiro escreve que o plano está quase pronto e que o aval definitivo do Conselho pode chegar ainda esta semana.

No final de maio, a hipótese do banco ruim havia recebido autorização da Comissão Europeia. “Pelo que podemos constatar, esta não é uma operação de ajuda pública e foi decidida antes da crise do coronavírus”, explicou a comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager.

Após a comunicação de Bruxelas, os deputados divulgaram uma nota dar a conhecer que a cisão parcial de um "compêndio" estava "em estudo", tal como "estavam em curso interlocuções com as autoridades de supervisão", ou seja, o Banco Central Europeu e o Consob.

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