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Milão, o retorno da Commisso: entendimento próximo com Yonghong Li

Com base nos novos acordos que as duas partes estão finalizando, o ítalo-americano colocaria no prato cerca de meio bilhão de euros e o magnata chinês ficaria com 30% das ações. O negócio também inclui o pagamento da dívida com o Elliott Fund

Milão, o retorno da Commisso: entendimento próximo com Yonghong Li

Parecia acabado, mas não. Rocco Commisso, dono do New York Cosmos, ainda pode se tornar o novo dono do Milan, pagando integralmente a dívida da empresa rossonera com o fundo Elliott. As negociações com Yonghong Li, atual dono do clube, pareciam encerradas, mas foram reabertas repentinamente, apesar a desqualificação infligida pela UEFA o que impedirá o Milan de participar da próxima Liga Europa. Pelos novos acordos que as duas partes estão definindo, o magnata chinês ficaria com 30% das ações.

“Fecho o contrato, mas apenas nos meus termos – disse o comissário há alguns dias – mas deixe-me esclarecer, primeiro tenho que ter um acordo vinculativo, nunca aceitaria ser a minoria. O clube deve ser meu porque acredito que posso gerenciá-lo e fazê-lo retornar à sua glória total."

Segundo o La Gazzetta dello Sport, as partes estariam em contato telefônico contínuo e o otimismo sobre o sucesso da negociação cresce a cada hora. A Commisso colocaria cerca de meio bilhão de euros na mesa, incluindo o dinheiro necessário para saldar a dívida com Elliott.

É precisamente a urgência de reembolsar o pagamento de 6 milhões adiantado pelo Elliott Fund até 32 de julho que está a pressionar para uma aceleração do acordo com a Commisso, segundo noticiou a Reuters. Tanto a empresa AC Milan quanto seu proprietário Yonghong Li acumularam uma dívida total de 308 milhões de euros com Elliott, que emprestou 180 milhões a Li e 128 ao clube AC ​​Milan.

Segundo rumores divulgados pela Reuters, o Commisso assumiria a totalidade da dívida e investiria mais 150 milhões de euros para permitir à equipa adquirir novos jogadores e gerir o clube com mais tranquilidade. Outra fonte, também consultada pela Reuters, teria informado que a Commissio pagaria os 32 milhões devidos ao Elliott Fund. A operação acabaria por deixar uma participação de 30% avaliada em cerca de 150 milhões nas mãos do chinês Li que se veria com um prejuízo teórico de cerca de 300 milhões.

 

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