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Mercado de Milão, a verdadeira compra é o xeque: com Al Maktoum podem chegar a 200 milhões de euros

O mercado de transferências rossoneri depende da negociação com o emir de Dubai: se ele assumir 30% do Milan, chegarão 200 milhões de euros - Talvez na próxima semana o encontro decisivo com Berlusconi em Roma - A construção de um novo estádio acima do San Siro - Enquanto isso Galliano trata de Balzaretti - Ibra e Thiago Silva estão na balança

Mercado de Milão, a verdadeira compra é o xeque: com Al Maktoum podem chegar a 200 milhões de euros

Sheikh Ahmed Bin Saaed Al Maktoum. Um nome bastante complicado, que os torcedores do Milan já memorizaram. é sobre o sobrinho de Mohammed bin Rashid Al Maktoum, emir de Dubai (16 bilhões de dólares de patrimônio estimado), que quer a todo custo entrar no mundo do futebol. É por isso que, embora a reunião da próxima semana tenha sido adiada (parece que a Fininvest não gostou de toda essa publicidade), a sensação é de que em breve voltaremos a ouvir falar dele. O xeque gostaria de adquirir algumas ações do Milan (estamos falando de 25-30%) e participar ativamente (portanto, financiar) o novo estádio do AC Milan, que poderia subir acima do San Siro. Um cenário cativante, que traria cerca de 200 milhões de euros aos cofres da Via Turati, oxigênio puro para a família Berlusconi e Adriano Galliani, que assim poderia voltar a fazer uma grande voz no mercado.

Para evitar muita publicidade, o encontro não será em Arcore, nem em Milão, mas poderá acontecer em Roma, no sugestivo cenário do Palazzo Grazioli. Para os árabes seria uma estreia no futebol italiano: o patrocínio do Milan de fato (Fly Emirates) é uma questão bem mais marginal. Enquanto aguardam os desdobramentos na frente do Sheikh, os rossoneri seguem seu mercado de baixo custo, baseado na resistência (Ibra e Thiago Silva) e não na tentativa real de fortalecer a equipe. Com certeza chegará um zagueiro, mas dificilmente será Silvestre, para quem o Inter tem clara vantagem, que além de maior disponibilidade econômica poderá colocar na chapa a carta de Viviano.

Mais fácil do que com o Palermo entrar em negociações para Balzaretti, que poderiam ser liberados a baixo custo, nos moldes do que já aconteceu há um ano com Nocerino. A pista também parece ter se tornado complicada verde, ele também acabou na mira do Inter. Galliani tira força do relacionamento com Preziosi, mas o jogador é sócio do Chievo, cujo presidente Campedelli é muito próximo de Moratti. Problemas comuns em um mercado sem dinheiro, que com Sheikh Al Maktoum se tornariam apenas uma lembrança.

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