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Matérias-primas, EUA em crise: ultrapassando o Brasil no algodão e no milho. As mudanças climáticas derrubam hierarquias

A hegemonia dos Estados Unidos em alguns mercados de produtos agroalimentares está ameaçada pelas alterações climáticas e pela concorrência global, em particular a do país sul-americano que já é o rei indiscutível da soja e tem uma relação privilegiada com a China

Matérias-primas, EUA em crise: ultrapassando o Brasil no algodão e no milho. As mudanças climáticas derrubam hierarquias

Grandi mudança em andamento em alguns mercados matérias-primas de origem agrícola. PARA pague o preço eles são acima de tudo EU e a razão, como muitas vezes acontece com produtos presentes na natureza, são mudança climática. O primeiro choque vem algodão, uma matéria-prima bastante valiosa, que há um ano navega continuamente entre 80 e 90 dólares por libra-peso, mas que em março de 2022 havia chegado perto de 150 dólares e em 2011 atingiu o máximo histórico de 200 dólares. A notícia é que devido à seca e às temperaturas escaldantes sem precedentes, o Texas, ou seja, o estado americano onde é produzido principalmente, está em fase de grande dificuldade e vê a sua posição dominante ameaçado pelo Brasil.

Brasil e EUA são os maiores produtores de algodão

EUA e Brasil são os dois hoje maiores produtores de algodão do mundo, respondendo em conjunto a mais da metade da demanda global, mas segundo especialistas é plausível que já na temporada 2023-24 a primazia absoluta passe para o país sul-americano, que segundo estimativas deverá exportar 11,25 milhões de fardos, enquanto o Os norte-americanos estão revendo que a previsão inicial de 12,5 milhões de fardos foi rebaixada.

para Usar o atual deveria estar lá segunda pior coleção de todos os tempos, e além disso a qualidade do algodão cultivado parece estar em grande crise, também por causa do clima: o Texas registou de facto o segundo verão mais quente da sua história, com uma temperatura média de 29 graus, e segundo o Departamento de Agricultura apenas os '11% da colheita são considerados de boa ou excelente qualidade. Enquanto o brasileiro, graças às chuvas ocorridas, foi definido pelo americano Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, “de muito boa qualidade”.

O algodão é um material fundamental para a indústria da moda

Il algodão é uma matéria-prima fundamental para a indústria da moda, que é o segundo maior a nível mundial, com um volume de negócios total de 2.400 mil milhões de dólares, proporcionando emprego a aproximadamente 50 milhões de pessoas. Para a indústria agroalimentar dos EUA, contudo, este corre o risco de não ser o único trauma. A Rússia e a União Europeia (juntando os vários países produtores, a começar pela França) já ultrapassaram o gigante das estrelas e listras nas exportações de trigo: em particular, Moscovo produz quase 90 milhões de toneladas de trigo por ano, e exporta a meta. Não só isso: sempre o Brasil este ano também está prestes a explodir nos Estados Unidos recorde de produção e exportação de milho.

O avanço do Brasil no setor agroalimentar

Recentemente o país foi governado por Lula, que em área agroalimentar sempre teve um grande potencial (há uma década é também líder mundial na produção da tão procurada soja), tem feito progressos sobretudo no domínio da logística e distribuição, intensificando a actividade portuária. Além disso, assinou um novo acordo comercial com a China, do qual é firmemente o primeiro parceiro comercial, especialmente na troca de matérias-primas, para as quais tem um escoamento seguro e também beneficia do clima imprevisível nos EUA e da guerra na Ucrânia, que por sua vez era um grande exportador de milho e também trigo. Só no Mato Grosso, por exemplo, a produção de milho triplicou em uma década, para mais de 90 milhões de toneladas, a tal ponto que hoje o grande problema no país sul-americano é o armazenamento. Em 2023, segundo estimativas oficiais, o Brasil produzirá 130 milhões de toneladas, o recorde de todos os tempos. Assim como as exportações atingirão um máximo histórico, para um total esperado de 50 milhões de toneladas métricas. E infelizmente para os Estados Unidos, o milho brasileiro é muito mais competitivo para a China.

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