"Estamos a apenas uma milha do inferno". O CEO da Fiat e da Chrysler, Sergio Marchionne, cita uma conhecida canção de Bruce Springsteen, falando do setor automobilístico na Europa. “Palavras – acrescenta – que soam muito otimistas”.
Enquanto nos EUA” nossa indústria começou a se recuperar. A natureza deste negócio na Europa não é sustentável por muito tempo, especialmente tendo em conta os actuais níveis de procura”, acrescentou Marchionne que alertou no encontro da Anfia: “O tempo está a esgotar-se”.
O CEO da Fiat passa então a sublinhar que "fabricantes de massa, como a Fiat, devem se conscientizar de que o modelo de negócios a que estávamos acostumados não pode mais funcionar”, requer ”uma transformação completa. A independência em si não é mais um valor”. Segundo Marchionne, "nem a Fiat nem a Chrysler teriam feito isso sozinhas a longo prazo". A Fiat "era muito pequena e muito penalizada pelo modelo de negócios europeu para ter qualquer perspectiva de sucesso".