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Manobra, Calenda: "Incentivos fiscais para 17 mil milhões"

O ministro explicou que “o efeito vai ser diluído, pois envolve amortizações de investimentos que se espalham no tempo” – “Parem os concursos, as empresas vão decidir em que investir”

A Lei de Estabilidade de 2017 conterá incentivos fiscais de 17 mil milhões de euros. O anúncio foi feito hoje pelo Ministro do Desenvolvimento Econômico, Carlo Calenda, falando no EY Forum “Acelerar x competir x crescer. Criatividade, inovação, digital”, que começou em Capri.

“Prevemos 17 bilhões em incentivos fiscais na Lei do Orçamento – disse Calenda -, uma dimensão nunca antes alcançada, porque queremos dar um choque nos investimentos. Fica claro então que o efeito será diluído, pois é depreciação de investimentos que estão espalhados ao longo do tempo".

O ministro explicou que a novidade está representada na forma como o dinheiro é desembolsado: “Não haverá mais chamadas, cabendo ao governo escolher quais investimentos incentivar, mas as empresas decidirão os investimentos que julgarem necessários”.

Haverá novidades do ponto de vista administrativo: “As perdas das startups – Calenda especificada – pode ser levada a uma redução nos orçamentos de empresas patrocinadoras”, ou seja, aqueles que financiam novas atividades.

O ministro lembrou então que o atual patamar de super depreciação em 140% será mantido e o novo também será introduzido super depreciação em 250% para investimentos relacionados ao plano governamental Indústria 4.0, que disponibilizará 13 bilhões de euros para apoiar a quarta revolução industrial.

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