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Juve, Scudetto muito perto. Campeões em risco para o Milan

Novamente Kean marca gol da vitória da Juve (2 a 1), mas Milan recrimina por pênalti não concedido: os outros gols de Piatek e Dybala (de pênalti) – Se o Napoli perder hoje em casa para o Gênova, os bianconeri conquistam matematicamente o oitavo campeonato consecutivo .

Juve, Scudetto muito perto. Campeões em risco para o Milan

Juve a um passo do Paraíso, o Milan vê o inferno. O confronto no Estádio viu a equipe de Allegri sair vitoriosa, um verdadeiro tabu para Gattuso, derrotado três vezes em três (incluindo a Supercopa) nesta temporada. A final de 2 a 1 dá aos bianconeri a possibilidade de fechar matematicamente a questão do scudetto já hoje, mesmo que seja necessária uma vitória do Gênova no adiamento contra o Napoli: de qualquer forma, mesmo que a Azzurra vença, o partido só seria adiada para o próximo sábado, quando bastaria que CR7 e seus companheiros vencessem Spal para abrir o champanhe. Já para o Milan é exatamente o contrário: o nocaute põe em risco aquele quarto lugar conquistado com tanto esforço e agora ao alcance de Atalanta, Roma e Lazio.

Com a de Turim, as derrotas sanadas nas meias-finais passam a três, um plantel que contrasta fortemente com o que tem feito nos meses anteriores mas suficiente para complicar os programas de um clube para o qual a Liga dos Campeões, de contas na mão, não é apenas uma questão esportiva. O 2 a 1 em Torino, paradoxalmente, também deixa algo a salvar: a atuação foi boa, principalmente se pensarmos em quem estava do outro lado do ringue. Mas todo Juventus-Milan que se preze deve deixar para trás um rastro de controvérsias importantes e isso também, evidentemente, não é exceção. E assim o árbitro Fabbri acaba sendo acusado, culpado de não ter concedido pênalti aos rossoneri por um braço de Alex Sandro considerado lícito, apesar das imagens do Var, mas também de ter falhado uma falta de Mandzukic sobre Romagnoli.

“Lamentamos muito, o time fez uma grande exibição, mas depois voltamos para casa com zero pontos após claros erros de arbitragem – trovejou Leonardo. – O árbitro foi inadequado nas escolhas, tanto no pênalti quanto nos cartões amarelos, e no diálogo, influenciando bastante no andamento da partida”. Porém, é preciso dizer também que o pênalti teve um impacto relativamente pequeno no andamento da partida: Bonucci havia pensado em diluir um pouco o fogo da polêmica, autor, a contragosto, do erro que abriu caminho para Piatek cometer 1-0 Milan, tudo apenas 3' depois do episódio ofensivo. O remate do polaco (40') foi a recompensa certa para uma primeira parte ao estilo rossoneri, em que as motivações fizeram a diferença. O roteiro parecia seguir sem sobressaltos ainda no segundo tempo mas a Juve não está a um triz do título em abril por acaso, mas porque tem jogadores capazes de brilhar a qualquer momento, em campo e no banco.

Aos 60 minutos Musacchio cometeu uma falta tão ingênua quanto clara sobre Dybala e o argentino, até então espectador inadimplente, converteu o pênalti resultante ao mandar a bola para trás de Reina. Allegri jogou as cartas de Pjanic e Kean e a jogada foi decisiva: o bósnio aproveitou um erro da Calábria para mandar o jovem atacante para o gol, que fez o sétimo gol em poucas semanas com um pé direito imparável, mandando a Juve a um passo do Scudetto e do Milan na mira de vários perseguidores. “Foi importante vencer, a equipa deu uma boa resposta – palavras de Allegri. – Agora falta uma vitória ou um empate para o Scudetto mas não vou usar o cachecol do Genoa, está muito calor hoje em dia...”. O humor de Gattuso é decididamente mais sombrio, forçado a lidar com uma situação de classificação cada vez mais complicada.

“Foi uma das melhores atuações de janeiro até hoje, perdemos nos últimos 18 minutos não pela habilidade da Juve, mas por erros nossos – comentou o técnico rossoneri. - O árbitro? Acredito de boa fé, caso contrário não faria sentido continuar nesta profissão. No próximo sábado jogaremos por algo importante, se conseguirmos vencer a Lazio teremos a possibilidade de nos classificarmos para a nossa Liga dos Campeões”. Nesse ínterim, o campeonato poderá emitir em breve seu primeiro veredicto, o mais óbvio, claro, mas ainda assim o mais importante. No entanto, o Napoli não tem intenção de participar da festa da Juve, até porque, pelo menos nesta semana, ainda depende dele.

Mas, além do orgulho, a derrota para o Genoa (20.30h4) também não é cogitada por outros motivos: o risco de ser abordado por quem está atrás e, acima de tudo, evitar polêmicas antes da partida com o Arsenal, o verdadeiro objetivo restante na temporada. Ancelotti vai apostar no habitual 4-2-XNUMX com Meret na baliza, Hysaj, Maksimovic, Koulibaly e Mario Rui na defesa, Callejon, Allan, Fabian Ruiz e Zielinski no meio-campo, Mertens e Milik no ataque. Mesma sistemática de jogo também para Prandelli, que responderá com Radu no gol, Pereira, Biraschi, Gunter e Criscito nas costas, Lerager, Radovanovic, Rolon e Lazovic no meio-campo para apoiar a dupla ofensiva formada por Kouamé e Sanabria.

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