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Juve, Roma, Nápoles, Milão, Inter: as novidades do mercado de transferências

A aproximação da Copa do Mundo desencadeia o mercado de transferências para os clubes italianos – Juve e Roma são os mais ativos, mas Napoli, Inter e Milan estão trabalhando em segredo – Os torcedores estão esperando pelos figurões

Juve, Roma, Nápoles, Milão, Inter: as novidades do mercado de transferências

O mercado nunca para. Mesmo a poucos dias do início da Copa do Mundo, as negociações seguem frenéticas, principalmente em um país como a Itália que, infelizmente, só assistirá ao evento russo pela TV. No entanto, os adeptos dos nossos grandes nomes podem consolar-se com todas as novidades que chegam do mercado de transferências, um arranque forte como há muitos anos não víamos. O protagonista absoluto da semana foi a Roma de Monchi, que depois de Cristante marcou mais um gol. Trata-se de Justin Kluivert, extremo ofensivo filho do famoso Patrick (que também jogou pelo Milan), vindo do Ajax por 20 milhões mais 5 de bónus. Um negócio importante com o habitual Raiola pelo meio, que além de ser o agente do jogador também detém 20% do cartão. Giallorossi desencadeou, um pouco como a Juve, que finalmente formalizou a compra de Mattia Perin.

Operação no valor de 12 milhões mais 3 em bónus, com o guarda-redes a assinar contrato até 2022, pronto para disputar a camisola titular com o já presente Szczesny. Mas os bianconeri também são muito ativos em outras frentes, principalmente nas laterais. Para os baixos, Darmian e Cancelo estão em tratamento, e se o primeiro esfriou um pouco por conta dos pedidos do Manchester United, o segundo começa a esquentar mesmo. Os portugueses, que regressaram a Valência após a compra falhada do Inter, podem sair por 40 milhões, um valor importante mas no geral em linha com o valor apresentado no último campeonato da Serie A. Atenção então para os extremos ofensivos: após a compra ( amplamente esperado) por Douglas Costa, Marotta sonha com outro golpe como Federico Chiesa, um dos jovens italianos mais contestados de todos os tempos.

Os Viola partem de uma base de leilões de 60 milhões, mas é provável que consigam negociar em baixa, especialmente se contrapartes técnicas como Pjaca e Mandragora entrarem na operação, que a Juve estaria disposta a sacrificar. Sempre mais provável, em vez disso, a despedida de Marchisio, decidiu mudar os ares após a chegada de Emre Can, o que reduziria ainda mais os espaços. O Principino tem contrato até 2020 mas Corso Galileo Ferraris vai ao encontro dele, deixando-o livre com uma resolução amigável. Dias quentes também no Inter, onde finalmente chegou uma posição sobre o caso Icardi. "Mauro fica conosco" glorificou o diretor esportivo Ausilio, algumas palavras para reiterar o desejo de manter o atacante argentino de volta, mas completamente insuficientes para apaziguar os rumores do mercado. O interesse do Napoli por Handanovic também foi negado (falava-se em 25 milhões), embora Ancelotti esteja à procura de um goleiro e o esloveno possa realmente estar no seu beco.

Uma semana interlocutória para o Milan, ainda à espera da sentença da Uefa vinda de Nyon. No dia 19 de junho, os rossoneri saberão seu destino e, consequentemente, o orçamento para o mercado de transferências. Enquanto isso, Mirabelli está trabalhando sob o radar em Falcao e Morata, mesmo que, no momento, o primeiro pareça ser o claro favorito. O acordo com o Mônaco se desenvolveria com uma troca de empréstimos entre Tigre e André Silva, solução ótima apoiada por Jorge Mendes, verdadeiro deus ex machina do clube monegasco, e não parece ligado às decisões da UEFA. Só mais alguns dias, então realmente entenderemos qual rumo nossos grandes nomes irão tomar. E, sobretudo, se a Juventus ainda terá o caminho pavimentado para o Scudetto ou se encontrará pão para os dentes.    

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