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Juve-Milão, Supercopa na contratação de CR7 e Higuain

O português campeão da Juve e o atacante do Milan serão os protagonistas da final na Arábia Saudita que entrega o primeiro troféu italiano do ano: Cristiano Ronaldo quer conquistar sua primeira taça em alvinegros enquanto para Higuain, esperado por Sarri em Chelsea, provavelmente será o último jogo rossonero

Juve-Milão, Supercopa na contratação de CR7 e Higuain

Finalmente a Supercopa! Hoje (18.30hXNUMX), com vários meses de atraso em relação aos demais e em local decididamente inusitado, bem como discutido, disputa-se o troféu entre a Juventus, campeã do campeonato, e o Milan, finalista da Copa da Itália, já que, mesmo isso, se os bianconeri pegassem. O futebol italiano retoma, portanto, de onde parou, ou seja, de uma final entre os homens de Allegri e os de Gattuso.

Da última vez, a 9 de maio, tudo acabou aos poucos para o primeiro, capaz de aniquilar o segundo com um claro e inequívoco 4-0, ainda que facilitado pelos patos de Donnarumma. Oito meses depois a diferença de valores, se possível, parece ainda mais evidente, como demonstra a diferença de 22 pontos na classificação e o último confronto direto, se é que assim se pode definir, do campeonato, que ficou mais para a história pelos arrebatamentos de Higuaín e pela final de 2 a 0 (Mandzukic, Ronaldo).

Alguém poderia pensar em uma Supercopa já no quadro de avisos do Vinovo e, no entanto, olhando de perto, as coisas não são bem assim. Os jogos pontuais, como sabemos, vão além do habitual equilíbrio de forças, aliás, a Senhora tem uma relação algo estranha com a atual taça, como demonstram as três derrotas sofridas nas últimas quatro edições, uma frente ao então Milan de Montella.

“É difícil ter uma ideia do motivo pelo qual os perdemos – retorquiu Allegri na coletiva de imprensa. – Contra o Napoli e o Milan fomos derrotados nos pênaltis, contra a Lazio ao invés disso sofremos aos 92 minutos. Esperemos que aqui seja diferente, desde que façamos um bom jogo. Os 22 pontos de distância no campeonato vão para zero, por isso acho que este será um excelente teste para as oitavas de final da Liga dos Campeões."

A mesma onda também para Chiellini, presente na sala de imprensa junto com o técnico e determinado a erguer seu primeiro troféu como capitão da Juventus no céu de Jeddah. “Perdemos as duas últimas, essa é uma tendência que queremos absolutamente reverter – explicou o zagueiro. – Vai ser uma corrida difícil mas esperamos começar o ano com um troféu, já o deixamos muitas vezes na estrada e é uma pena não repetir”.

Uma grande vontade de vencer tanto na Juve quanto no Milan, mesmo que o clima esteja decididamente mais pesado por lá. Além de uma partida própria já proibitiva, a corte é o mercado e, neste caso, o caso Higuain, que chegou, salvo reviravoltas sensacionais, no último ato rossoneri. Os sinais vindos do Milan, mais do que de Jeddah, são inequívocos: Leonardo, não por acaso que permaneceu na Itália, negocia paralelamente sua transferência para o Chelsea e a compra de Piatek, que chegaria por empréstimo com obrigação de resgate já fixada em 40 milhões.

“Pipita nunca me disse que quer sair, então será 90% dono – Gattuso encobriu – Ele está tranquilo e tem treinado bem, depois disso teremos que entender o que ele quer fazer e como resolver essa situação” . Se não for uma admissão, estamos perto: a realidade é que a vontade de Higuaín é deixar o Milan para se juntar a Sarri em Londres e o cenário provavelmente se concretizará logo após a Supercopa.

O que, entretanto, os rossoneri querem tentar vencer, mesmo sabendo que estão diante de um adversário mais forte. “Eles são mestres há muitos anos e nós sabemos disso – confirmou Gattuso. – Quero ver muita leveza, temos que ficar tranquilos porque nem sempre os mais fortes vencem”.

Veremos o que o campo dirá então, que ambos terão que enfrentar algumas ausências importantes. Allegri deve abrir mão de Mandzukic, Cuadrado, Benatia e Barzagli, Gattuso para o habitual Bonaventura, Biglia e Caldara e o desclassificado Suso. O treinador da Juventus vai apostar num 4-3-3 com Szczesny na baliza, Cancelo, Bonucci, Chiellini e Alex Sandro na defesa, Matuidi, Pjanic e Bentancur no meio-campo, Dybala, Ronaldo e Bernardeschi no ataque, responderá o colega do AC Milan com o mesmo sistema, portanto Donnarumma entre os postes, Calabria, Zapata, Romagnoli e Rodriguez na defesa, Kessié, Bakayoko e Paquetà no meio-campo, Calhanoglu, Higuain e Castillejo no tridente ofensivo.

Espectacular garantido para os 60 mil do Estádio Rei Abdullah ou pelo menos assim o espera o governo saudita, que esta final vai custar cerca de 27 milhões de euros (3,5 cada para os dois clubes). Todos sabemos das polêmicas que se seguiram, veremos se esta noite Juventus e Milan conseguem anulá-las.

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