Será inaugurado na quinta-feira, 24 de agosto, às Jackson Hole, pequena cidade de 10 mil habitantes no Wyoming, tradicional encontro de banqueiros centrais de todo o mundo. A aguardada conferência, já em sua 35ª edição, termina no sábado, mas as intervenções mais aguardadas serão na sexta-feira, quando Janet falará Yellen, presidente do Federal Reserve, e Mario Dragões, número um do BCE.
Pode ser a última chance de ver juntos os dois porta-estandartes do desafio à grande crise econômica dos últimos anos. De fato, o mandato de Yellen termina no início do próximo ano, e ainda não está claro se Donald Trump optará por sua recondução.
Na sexta-feira, às 16h, horário italiano, o presidente da Alimentado, que falará na abertura do encontro sobre o tema estabilidade financeira. Yellen também abordará outros temas, como os riscos relacionados ao mercado de trabalho e a desaceleração da política monetária restritiva sobre a taxa de inflação. Certamente os discursos do presidente Trump nas últimas horas sobre o Muro com o México e sobre uma provável interrupção dos acordos de Naftacomplicar o trabalho do presidente do Fed.
Yellen também deve enviar um forte sinal sobre a intenção do Fed de iniciar o processo redução orçamentária, explodiu para 4500 trilhões de dólares.
Na noite desta sexta-feira, às 21h, Mario Draghi tomará a palavra. No ano passado, o presidente do BCE enviou seu fiel Benoit Coeurè, membro do Comitê Executivo, a Jackson Hole. Este ano, no entanto, Draghi estará lá. Todos os olhos estão voltados para o Banco Central Europeu.
Será difícil lidar com o tema da afinando, a saída da flexibilização quantitativa. Por outro lado, podem surgir ideias interessantes relacionadas com o recente sobrevalorização do euro que, segundo o BCE, em vão envida esforços para revigorar a taxa de inflação.