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Ita-Lufthansa: Bruxelas ainda paralisada avalia todo o risco das companhias aéreas europeias. A França torce o nariz

A Comissão continua a solicitar nova documentação para complementar o dossiê. Mas no fundo há uma oposição da França que não gostaria que a Alemanha ocupasse mais espaço. Além disso, outras companhias aéreas europeias estão à venda

Ita-Lufthansa: Bruxelas ainda paralisada avalia todo o risco das companhias aéreas europeias. A França torce o nariz

Era 25 de maio quando o ministério da economia anunciou oacordo com a Lufthansa para o venda da Ita Airways. Já se passaram quase 6 meses e ainda não paramos Commissione que não só exige sempre novos documentos em relação ao dossiê, mas também está avaliando o risco das companhias aéreas europeias, com, em particular, o protesto de Brasil quem não gostaria disso Germania ocuparia mais espaço nos céus com a Ita Airways.

Bruxelas já fez cerca de 600 perguntas à Lufthansa

Na verdade, a transportadora alemã ainda não apresentou a notificação formal do acordo à Comissão Europeia, que prevê a venda de 41% da empresa estatal através de um aumento do capital reservado por 325 milhões. Mas precisamente a falta de notificação, segundo fonte qualificada do Il Sole24ore, deve-se a novos pedidos de informação “aprofundada” que os escritórios de Bruxelas apresentaram à Lufthansa e que já ascendem a cerca de 600 perguntas.

Os tempos estão, portanto, ficando mais longos em comparação com as previsões iniciais. A Lufthansa, por ocasião apresentação das contas do trimestre no início do mês, ele disse que provavelmente esperaria luz verde da Comissão Europeia “no início de 2024”. Em qualquer caso, exclui-se que a venda possa ser aprovada pelo Antitrust Europeu até ao final deste ano, como era o objectivo inicial das partes.

Bruxelas trata a prática como uma aquisição

Entrada da Lufthansa na Itália com o 41% seria apenas o primeiro passo de uma operação que dá ao grupo liderado por Cartsen Spohr opções para ir até 100%, com um gasto total de 829 milhões. Pelas cláusulas do acordo, a perspectiva é chegar à saída total do Mef “no máximo por 2033”, isto é, em 10 anos.

Bruxelas trata, portanto, esta prática como umaquisição de controle. Além disso, já com 41% de participação, a Lufthansa teria o controlo conjunto. A expectativa é que o CEO do Itaú seja um gestor alemão, o presidente seria indicado pelo MEF, que teria três dos cinco diretores no conselho.

No risco aéreo europeu, França não gosta do maior espaço dado à Alemanha

Há uma grande turbulência nos céus das companhias aéreas europeias. Não existe apenas o dossiê Ita-Lufthansa. A compra da empresa também está bloqueada há meses em Bruxelas Air Europa espanhola por Iag. Além disso também Torneira, a companhia aérea nacional portuguesa colocou oficialmente estão 51% à venda. E o Comissário provisório da Concorrência da UE, Didier Reynders, anunciou que a Comissão pretende introduzir critérios mais restritivos antes de aprovar fusões entre companhias aéreas, para incentivar a concorrência.

Por exemplo, no caso Ita-Lufthansa, segundo Reynders, a transferência de faixas horárias em aeroportos onde a posição das empresas envolvidas se torne dominante já não será suficiente, uma vez que Linate. A UE também pediu à Lufthansa que reduzisse o voos de longo curso de Frankfurt e Munique, que são os seus Hubs: mas aqui estão precisamente os voos mais rentáveis ​​para a Lufthansa, que não está disposta a aceitar o pedido, que também considera não relacionado com a questão do ITA.

Mas, segundo fontes próximas do governo, diz Il Sole24ore, por trás do rigor dos critérios de Bruxelas estaria também ohostilidade da França dar espaço à Alemanha em vários dossiês, desde o transporte aéreo à defesa e energia. No caso de Itá há demora e mais tempo Air France-Klm poderá beneficiar dos acordos comerciais que ainda a vinculam à transportadora italiana. Mas acima de tudo os franceses podiam esperar arruinar o acordo com os alemães. Outras fontes relatam que nas negociações com Bruxelas o CEO da Lufthansa, Spohr, teria uma atitude muito dura, como se não estivesse seriamente interessado em concluir o acordo sob quaisquer condições.

Contas do Itaú no vermelho e a carga para os contribuintes

Quem sofre o prejuízo do atraso é Ita. O as contas estão no vermelho, e em 2024 a empresa, se deixada sozinha, poderá ter dificuldade em encontrar os recursos financeiros necessários para custear a chegada dos novos aviões planejados. Além disso, o governo acredita que se a integração com a Lufthansa fracassasse, Itá não teria um futuro sustentável. A Alitalia não voa há mais de dois anos, mas continua a pesar nos bolsos dos contribuintes italianos. A conta de custos atualizada, com as recapitalizações e os custos globais da antiga empresa pública, suportados pelo Estado e por toda a comunidade, ultrapassou os 16 mil milhões de euros, segundo uma reconstrução da Il Sole 24 Ore, tendo em conta todos os custos conhecidos ou estimado até à data, aplicando uma reavaliação monetária com os coeficientes Istat.

Recorde-se que o montante de 325 milhões de euros (valor acordado para a venda), que corresponde a uma avaliação de 792 milhões para a totalidade do capital, representa aproximadamente metade dos prejuízos iguais a 636 milhões acumulados pela empresa herdeira do duas Alitalia em administração extraordinária nos primeiros dois anos, contra um capital inicial de 699 milhões. No caldeirão da companhia aérea nacional, o Estado já queimou dinheiros públicos estimados em mais de 10 mil milhões de euros, para ter uma quota que não chega a 9% do transporte de passageiros de e para Itália e duas empresas falidas.

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