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Istat: Itália sai da recessão e da deflação

O Instituto de Estatística revisa anualmente o valor relativo ao PIB no primeiro trimestre positivamente, passando de 0 para +0,1% - Este é o primeiro resultado positivo após 13 trimestres - Confirma-se a variação trimestral (+0,3 , 4%) – Preços: após XNUMX meses a inflação volta ao vermelho – A nota negativa vem do consumo, ainda estagnado.

O PIB volta a crescer anualmente após 13 trimestres de contração e estagnação, enquanto os preços se recuperam após quatro meses de deflação. Apenas o consumo permanece estável. Esta é a imagem que emerge dos números publicados esta manhã pelo Istat. 

PIB +0,1% NO ANO NO PRIMEIRO TRIMESTRE

O Instituto de Estatística corrigiu anualmente os dados preliminares relativos ao primeiro trimestre de 2015, situando-os em +0,1%. Anteriormente, uma alteração nula era indicada. É apenas um décimo de ponto, mas ainda é a primeira vez que o indicador anual voltou acima do limiar de zero depois de mais de três anos. Por outro lado, confirmou-se o +0,3% na comparação trimestral, que tirou nosso país da recessão técnica. 

Face ao trimestre anterior, os principais agregados da procura interna apresentam tendências díspares, com o consumo final nacional a diminuir ligeiramente (-0,1%) e o investimento fixo bruto a crescer 1,5%. No comércio exterior, as importações cresceram (1,4%) e as exportações permaneceram estacionárias.

INFLAÇÃO: PREÇOS +0,2% EM MAIO

A inflação também voltou neste mês: após quatro meses consecutivos de valores negativos, em maio o índice nacional de preços ao consumidor subiu 0,2% tanto no ano quanto no mês. A recuperação da inflação, após quatro meses consecutivos de queda, deve-se principalmente à nova redução da queda homóloga dos preços dos bens energéticos não regulamentados (-7,2%, face a -8,7% em abril) e à a aceleração da tendência de crescimento dos preços dos serviços. A inversão da tendência anual dos preços dos serviços relacionados com transportes (+0,8%, de -0,6% em abril) e a aceleração do crescimento dos serviços recreativos, culturais e de cuidados pessoais (+0,9%, de +0,7 % em abril).

Líquido de alimentos não processados ​​e energéticos, o núcleo da inflação mostra alta (+0,6%, de +0,3% em abril), enquanto líquido sozinho de bens energéticos sobe para +0,8% (era +0,6% no mês anterior). O aumento homólogo do índice geral deve-se sobretudo ao aumento dos preços dos bens energéticos não regulamentados (+1,8%) – devido ao aumento dos preços dos combustíveis – e dos serviços recreativos, culturais e de cuidados de saúde ( +0,5%), com destaque para os meios de alojamento.

Face a maio de 2014, os preços dos bens mostram uma nova redução da queda (-0,3%, de -0,5% em abril) e o ritmo de crescimento dos preços dos serviços acelera (+0,7%, de +0,3% face ao anterior mês). Em consequência, face a abril de 2015, o diferencial de inflação entre serviços e bens aumentou duas décimas de ponto percentual.

Segundo estimativas preliminares, o Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor (Ipca) aumenta 0,2% tanto na comparação mensal quanto na comparação com maio de 2014 (no mês anterior a variação foi de -0,1%).

Quanto ao chamado carrinho de compras, os preços dos produtos de alimentação, casa e cuidados pessoais aumentaram 0,1% mensalmente e registraram um crescimento estável na base anual de 0,8%. Os preços dos produtos de compra frequente subiram 0,3%, tanto em termos económicos como tendenciosos (a taxa anual foi zero em abril).

Os preços dos combustíveis também subiram em maio. Segundo estimativas do Istat, tanto os preços da gasolina como do gasóleo para meios de transporte aumentaram 2,4% face a abril. Numa base anual, no entanto, registaram um novo abrandamento da tendência de queda (-6,3%, de -7,9% em abril para o primeiro; -8,6% de -10,7% no mês anterior para o segundo).

Em sentido inverso, os preços dos outros combustíveis caíram, mensalmente, 1%, devido à quebra do GPL, com um decréscimo anual estável em -13,4%, tendo-se registado uma queda cíclica semelhante em maio de 2014 (- 0,9%).

CONSUMO AINDA NO PRIMEIRO TRIMESTRE (-0,1%)

Finalmente, no que diz respeito ao consumo, no primeiro trimestre a despesa das famílias residentes e das instituições sociais privadas diminuiu, em termos trimestrais, 0,1%, enquanto a da Administração Pública aumentou 0,1%. Em relação ao primeiro trimestre de 2014, o consumo final aumentou 0,3%.

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