comparatilhe

Istat: dois milhões de crianças no banco

por Carlo Musilli - São jovens que "não estudam e não trabalham", explica o presidente do instituto estatístico Enrico Giovannini na conferência dos Jovens Empresários da Confindustria - "Estou preocupado" - Outros dois "purgatórios" de os jovens são os do "trabalho atípico" e da "subclassificação".

Istat: dois milhões de crianças no banco

À medida que o país envelhece, não parece bom para os jovens. A crise elevou os índices de emprego aos de 2000: em dois anos foram queimados os empregos produzidos em uma década (umas boas 532 mil unidades). Destes, 90% diziam respeito aos menores de 30. Um colapso que se regista sobretudo entre os jovens menos escolarizados. A diferença de gênero, por outro lado, diminui à medida que a educação aumenta e tende a desaparecer após a graduação. Este é o balanço pouco animador elaborado hoje pelo presidente do Istat, Enrico Giovannini, falando na tradicional conferência organizada pelos Jovens Empresários da Confindustria em Santa Margherita Ligure.

Giovannini se concentrou nos "purgatórios" nos quais a juventude italiana de hoje permanece suspensa. O primeiro da lista é o dos chamados “trabalhos atípicos” (termo empregos e colaborações). Considerando que no futuro o número de crianças tenderá a diminuir, enquanto o de idosos crescerá, questiona-se como conseguiremos suportar o desequilíbrio se apenas alguns poucos poderão contar com um emprego permanente. Mas há pelo menos uma força contrária a ser observada. O envelhecimento da população italiana será parcialmente compensado pelos imigrantes, cuja participação aumentará nos próximos 40 anos de 7 para 17%.

O segundo flagelo é o dos jovens "subtrabalhados", ou seja, aqueles que possuem uma qualificação escolar superior à exigida para o trabalho que exercem. O fenômeno "implica uma forte perda de receita - explica Giovannini - e está aumentando: passamos de 15,4% em 2004 para 21,1% em 2010".

Por fim, o pesadelo dos jovens "Neet", sigla em inglês que significa "aqueles que não trabalham e não estudam". Segundo o presidente do Istat, “na Itália há 2,1 milhões de jovens jogadores no banco que perdem parte do treinamento que adquiriram todos os dias. Mas não se trata de bebês grandes: a maioria está pronta para trabalhar”.

Quanto aos jovens empreendedores, "eles estão se tornando uma mercadoria rara", destaca Giovannini. Em 40, as sociedades unipessoais com proprietários com menos de 2009 anos representavam menos de um terço do total. Além disso, entre nossos empresários iniciantes, os estrangeiros representam 10-12%, enquanto entre os colegas mais velhos a participação é de 6%.

 

Comente