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Indonésia, um país em crescimento. Muitas oportunidades de investimento

Do Relatório "Indonésia, o bom momento" realizado pela Sace - O país do Sudeste Asiático vê-se a ter de lidar com a vizinha China, o que representa uma grande oportunidade e uma ameaça ao mesmo tempo. Desde 2014, a Indonésia tem se concentrado no desenvolvimento de infraestrutura (500 bilhões de dólares nos próximos cinco anos) e na busca de investidores estrangeiros. O Governo vai apostar fortemente nas energias renováveis, em particular na energia hidroeléctrica. A produção nacional é impulsionada pela energia geotérmica

A maior economia do Sudeste Asiático está deixando para trás a desaceleração das commodities. O governo do presidente Widodo está implementando medidas e reformas voltadas para o livre mercado, apresentando o país como um símbolo de estabilidade política e dinamismo econômico e atraindo investidores estrangeiros. A direção tomada nos leva a crer que este é o momento certo para empresas italianas que queiram exportar seus produtos para a Indonésia, fazer investimentos ou participar do desenvolvimento do país atuando localmente e aproveitando os inúmeros projetos planejados pelo governo.

As oportunidades vêm do setor de infra-estrutura, que precisa de "... 500 bilhões de dólares em investimentos nos próximos cinco anos", segundo Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial. Estradas, portos, aeroportos, mas também a produção e distribuição de energia de fontes tradicionais e renováveis. Entre as infraestruturas a implementar está também a digital, importante tanto para desenvolver um mercado interno de destino das mercadorias como para tornar mais eficientes os processos produtivos.

A maior eficiência e o crescimento da produtividade também dependem da importação de tecnologia do exterior, principalmente de bens de engenharia mecânica. Isso pode desempenhar um papel muito importante na indústria de mineração e indústrias relacionadas, dada a vontade do governo de desenvolver uma indústria local para processar os minerais extraídos, bem como nos setores manufatureiro e agrícola, que ainda utilizam técnicas ultrapassadas.

Quase 60% do PIB indonésio é composto pelo consumo doméstico e o processo de urbanização levará 70% da população a viver em centros urbanos até 2030, ano em que a classe consumidora poderá chegar a 140 milhões de pessoas, a maior do Sudeste Ásia. O setor automóvel pode ser um setor a apostar tanto em termos de mercado-alvo como em termos de investimento direto no local, uma vez que a maior parte da produção se destina ao mercado interno.

A Itália começa a perceber a importância da Indonésia, incluindo-a entre os países-alvo identificados pela "Sala de Controle".

SACE e SIMEST incluíram o país nas 15 geografias prioritárias para o Made in Italy, oferecendo tanto apoio direto, com cobertura de risco de crédito em atrasos de pagamento ou para proteger investimentos locais, quanto apoio indireto por meio de garantias de empréstimos a importadores locais. Através desta “estratégia push” queremos incentivar o importador indonésio a escolher a Itália como mercado fornecedor, oferecendo um pacote financeiro que torne a transação competitiva com o exportador italiano.

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