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Negócios: 31 unidades em junho, desligamentos em alta

De acordo com os últimos dados da Unioncamere-Infocamere relativos ao período de abril a junho de 2018, aumentou o número de empresas presentes no território italiano e também o relativo a empresas que tiveram que fechar seus negócios. O maior número de empresas está localizado no Centro-Sul. Muito acima de todas as atividades profissionais, serviços empresariais e turismo

Negócios: 31 unidades em junho, desligamentos em alta

No segundo trimestre deste ano, 1.000 empresas nasceram na Itália todos os dias, enquanto 670 cessaram suas atividades. Os setores que mais cresceram são: hotelaria, restaurantes, comércio e agricultura, segundo dados divulgados pela Unioncamere-Infocamere sobre a taxa de natalidade e mortalidade de empresas.

Em termos de tendência, estes dados marcam um decréscimo face a 2017: o saldo positivo das empresas face ao ano passado diminuiu em mais de 5.000 unidades e situou-se em 31.118, quando o crescimento foi igual a 35.803. Com efeito, os dados relativos a 2018 trazem o nível total de empresas de volta aos níveis de 2012, quando eram 31.565 unidades.

No período reportado, foi decisiva a tendência de encerramentos igual a mais 4.000 do que no ano passado, enquanto os registos estão em linha com os dados de 2017. Dinâmica confirmada no saldo do retalho no comércio artesanal: mais 2.411 negócios no final do segundo trimestre equivalem a uma contração do saldo igual a cerca de um quarto em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando era de 3.166 unidades.

“Apesar das incertezas relacionadas à desaceleração econômica – sublinhou o presidente da Unioncamere Carlo Sangalli – os italianos continuam optando por fazer negócios. Mas vemos que um número crescente de empresários está sendo forçado a sair do mercado. A difusão generalizada do digital nos processos empresariais como na relação com a Administração Pública é vital para tornar as empresas mais fortes e competitivas. Ainda nesta questão - continua Sangalli - as Câmaras de Comércio estão dando uma importante contribuição por meio da difusão da linguagem 4.0 no tecido produtivo e da utilização de plataformas e serviços telemáticos que o sistema de câmaras disponibiliza à comunidade".

No detalhe das macrodivisões territoriais, o balanço trimestral regista saldos positivos: 38% de todo o saldo, igual a 12.100 estabelecimentos de um total de 31.811, localiza-se no Centro-Sul (dos quais um terço na Campânia: +4.071 unidades, dos quais 230 artesãos) e outros 25% nas regiões centrais (7.968 empresas, 671 das quais artesãos). Por outro lado, o setor artesanal caiu no Veneto, que no final do segundo trimestre tinha menos 48 empresas artesanais, em Molise (-21), na Sicília (-59) e na Sardenha (-2).

Os setores económicos fecharam o balanço com superavit: aumento significativo no setor do alojamento e restauração (mais 5.299 empresas no trimestre), seguido do comércio (+5.064) e agricultura (+4.394). Em termos relativos, pelo contrário, o crescimento mais acentuado é o dos serviços prestados às empresas e aos serviços profissionais, técnicos e científicos, que cresceram 1,3% contra um crescimento médio de 0,5%.

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