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O colapso dos bancos coloca a Piazza Affari no vermelho (-0,25%)

Em sessão altamente volátil, Piazza Affari (-0,25%) paga pelo colapso dos bancos e resulta na pior listagem da Europa – Grécia mina confiança do mercado: à espera da reunião Merkel-Tsipras na quinta – Le Popolari e Saipem mais ações penalizadas – Stm, Tod's, Ferragamo e a equipe Agnelli vão contra a tendência – Spread em 136.

ATENAS ASSUSTA UM LOCAL DE NEGÓCIOS, NÃO A EUROPA. BANKS DOWN, STM E LUXURY ADVANCE

Sessão contrastada para a Bolsa de Valores italiana, a única na Europa a registrar a sessão em vermelho. Na Piazza Affari, o índice Ftse Mib voltou a cair após um início positivo, fechando em -0,25% aos 23.274 pontos, depois de ter obtido um mínimo de 22.969 e um máximo de 23.433 pontos.

As coisas correram melhor em Frankfurt +0,58% e em Madrid +0,47%. As tabelas de preços em Paris +0,20% e Londres +0,25% também foram positivas. Os altos e baixos da crise grega, que pesa sobretudo sobre os bancos, travam o progresso dos mercados. Especialmente os italianos: o índice do setor europeu praticamente não mudou (também graças à contribuição das contas positivas do Crédit Suisse), mas o italiano caiu 1,42%.

Durante o dia, chegaram indicações contraditórias. "Não estamos absolutamente satisfeitos com o andamento das negociações até agora", disse o presidente da UE, Jean-Claude Juncker. Mas o presidente do Eurogrupo, Jeroem Dijssembloem, espera um acordo dentro de algumas semanas. Amanhã será realizada a reunião sherpa de Bruxelas para preparar as cúpulas de sexta-feira. Na noite de quinta-feira, Alexis Tsipras se reunirá com Angela Merkel.

No final do dia, o spread entre o BTP e o Bund caiu para 136 pontos base. A Bolsa de Valores de Atenas perde 3,5%. O título de Atenas de 3 anos rende 29%. Segundo a Bloomberg, o Banco Central Europeu está a preparar medidas para limitar o acesso dos bancos gregos à única fonte de onde podem recorrer para obter liquidez.

Foi alegadamente apresentado aos membros do Conselho de Administração do banco um documento que prevê o aumento das garantias das obrigações que os bancos devem penhorar em Frankfurt. Piraeus Bank afunda 14% e desliza para novos mínimos históricos. Wall Street, em contraste após um início animado de alta: o Dow Jones desacelerou e perdeu 0,2%, o S&P500 está inalterado, o Nasdaq sobe 0,4%.

Porém, as “fusões” pensam em animar o mercado. Mylan, um dos grandes nomes dos genéricos, salta 8% após a oferta hostil de 40,1 bilhões lançada pela israelense Teva Pharmaceutical, número um do mundo. Digno de nota é o esmagamento de Harley Davidson9%. A lenda das duas rodas fechou o primeiro trimestre do ano com um aumento nos lucros de 1,5% para 269,9 milhões de dólares, mas reviu em baixa as suas metas para 2015.

Brent perde 1,3% para 62,6 dólares. Eni -0,4% Saipem -2,6%. A melhor blue chip de Milão é stm +4% impulsionado pela notícia de que a Nokia, cliente histórico do grupo ítalo-francês, pode voltar a produzir smartphones. Em Milão, como já foi dito, os bancos sofreram sobretudo, especialmente o Popolari: Bpm e Bper sofrem perdas superiores a 3%. detém Intesa -0,8% melhor que Unicredit -1,9%.

Outra nota positiva vem do segmento de luxo: o Tod's sobe 3,5%, após a promoção do Ubs para neutro. Salvatore Ferragamo se sai ainda melhor, com abundantes 4%. Idéias animadas também para a equipe Agnelli: CNH Industrial +2,9%, Fiat Chrysler +0,7%.

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