Os primeiros nove meses de 2012 fecharam em queda para o grupo L'Espresso. E “os primeiros sinais relativos ao quarto trimestre do ano, e em particular ao nível das receitas publicitárias, não permitem antever qualquer melhoria”, refere o grupo no comunicado de resultados. Mas ele confirma a previsão de resultado no lucro também para todo o ano, "embora com redução significativa em relação a 2011".
Relativamente às contas de 30 de setembro de 2012, o resultado líquido consolidado ascende a 26,4 milhões de euros, uma redução de 36,2. A margem operacional bruta caiu 26,1% para 82,8 milhões. Cerca de metade do decréscimo é atribuível à redução da margem dos produtos add-on e o restante decorre das atividades de imprensa e rádio, afetadas pela contração das receitas publicitárias. Por outro lado, os resultados da internet melhoraram, graças ao crescimento das receitas, e da televisão, devido à maior atividade de aluguel de banda.
A receita líquida também caiu 9,1%, para 594 milhões. Descida mais moderada, de 3%, das receitas de circulação, excluindo produtos add-on, que ascenderam a 199,3 milhões. A quebra, nota o grupo, “pode considerar-se substancialmente contida face a um contexto de mercado caracterizado por uma redução significativa do consumo e pelo declínio progressivo do papel impresso”. As receitas publicitárias caíram 10,1% para 342,4 milhões. A dívida financeira líquida a 30 de setembro de 2012 ascendeu a 105,1 milhões face a 112,4 milhões em setembro de 2011.
