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Grécia, Eurogrupo: ok para nova ajuda

Acordo fechado para pagar a Atenas outros 8,5 bilhões necessários para pagar credores em julho – Por enquanto, porém, sem descontos na redução da dívida, que chegou a 179% do PIB.

Grécia, Eurogrupo: ok para nova ajuda

Sim para novos auxílios, mas fumaça cinza para redução da dívida. Assim saiu da reunião do Eurogrupo sobre o futuro da Grécia: os ministros das Finanças dos 27 países da UE deram sinal verde para o desembolso de uma nova parcela de ajuda no valor de 8,5 mil milhões, valor superior aos 7 previstos até alguns dias atrás. O cheque de Bruxelas permitirá ao governo grego honrar as dívidas de 6,5 bilhões (com o BCE e o Fundo Monetário) com vencimento em julho, enquanto o restante do tesouro deverá ser usado para pagar parte dos atrasados ​​do Estado com alguma liquidez privada circulando em a economia. O Eurogrupo também reviu - um pouco em baixa - a meta orçamental para o país: a Grécia comprometeu-se a atingir um excedente primário igual a 3,5% do PIB até 2022, enquanto para os anos seguintes até 2060 a fasquia baixa cerca de 2%.

A má notícia é que uma solução definitiva para o alívio da dívida do país, que chegou a estratosféricos 179% do PIB, voltou a ser adiada. O primeiro-ministro grego estava convicto de que tinha direito ao desconto depois de ter obtido a duras penas do Parlamento o ok à enésima manobra de sangue e lágrimas pedida pela antiga Troika, uma fuga de 4 mil milhões entre novos impostos e menos pensões. Não foi assim que aconteceu. A sensação é de que a Alemanha não quer dar nenhum presente a Atenas antes das eleições alemãs de 24 de setembro.

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