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Global Thinking Foundation: cursos contra a violência econômica contra a mulher

Todos os anos, a fundação presidida por Claudia Segre leva a cabo o projeto D2 - Mulheres ao quadrado, um percurso educativo que visa melhorar a literacia financeira das mulheres para fazer face à violência económica que muitas delas sofrem todos os dias

Global Thinking Foundation: cursos contra a violência econômica contra a mulher

Se queremos alcançar a tão almejada igualdade de gênero, devemos acabar com violência econômica que muitas mulheres sofrem todos os dias na família, no trabalho, mas também na vida social. Segundo dados fornecidos pela Dire, associação que reúne mais de 80 centros antiviolência em toda a Itália, 34% das mulheres acolhidas nos centros são vítimas de violência econômica. Um percentual muito alto independente de renda, classe social e idade.

Só há uma maneira de combater a violência econômica contra as mulheres: melhorar o nível de letramento financeiro. E este é um dos objetivos perseguidos pelo projeto D2 – Mulheres ao quadrado realizado pela Global Thinking Foundation. É um caminho educacional que se divide em aulas presenciais e online apoiadas por ações de mentoria e que envolve mais de 45 voluntários certificados pela AIEF (Associação Italiana de Educadores Financeiros). "As professoras, fortalecidas por sua experiência, oferecem seus conhecimentos e habilidades gratuitamente e em toda a Itália, em benefício de outras mulheres que vivem um momento difícil ligado à crise econômica, que enfrentam situações familiares complexas, que desejam assumir um cargo protagonistas conscientes de suas próprias escolhas de vida, que desejam voltar ao jogo em nível profissional", explica a Global Thinking Foundation em um comunicado.

O impacto social determinado pelo caminho Mulheres ao Quadrado foi medido pelo segundo ano consecutivo, em colaboração com ALTIS, da Alta Scuola Impresa e Società da Universidade Católica do Sagrado Coração, através de um questionário aplicado aos cursistas no ano 2020/2021 em dois momentos: no início do curso e alguns meses após o término do mesmo. Pois bem, segundo os dados, o bem-estar financeiro dos participantes dos cursos cresceu 3,1% e o conhecimento 5%: o aspecto cuja pontuação mostra maior crescimento é o comportamental relacionado à escolha informada de produtos (+0,68 .0,58), seguido da aptidão da propensão para o endividamento consciente (+0,52), do domínio de assuntos económico-financeiros (+0,44) e da confiança na própria capacidade de gestão do dinheiro (+XNUMX). “Em particular, destaca-se a diminuição da pontuação relativa à preocupação com a situação económica e financeira futura: os participantes parecem demonstrar um aumento do estado de apreensão quanto às suas próprias possibilidades económicas, como a capacidade de poupar, a possibilidade de as dívidas contraídas ou a possível perda de trabalho, provavelmente também causada pela pandemia”, comenta a fundação. 

Por fim, no que diz respeito à situação laboral, destacam-se os cursos que revelam maior variação para as categorias de trabalhadores mais precárias: trabalhadores com contrato a termo, desempregados à procura de trabalho e pensionistas. 

Cláudia Segre, Presidente da Global Thinking Foundation, declara: “O resultado positivo da medição do impacto social dos cursos de educação financeira divulgados por meio de encontros direcionados por todo o país nos fortalece em um compromisso contínuo e perspicaz de fortalecer as competências em nosso país”.

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