Terna amarelo fixo, nascido mais tarde l'intervista pelo primeiro-ministro Enrico Letta, que havia declarado ao Washington Post: “Acho que agora os mercados estão prontos para comprar e nós estamos prontos para vender bens públicos. Vamos vender a Fincantieri e uma parte da Terna, que é a rede elétrica nacional. Claro, não 100%, mas 49%”. Foi precisamente nesta última percentagem que se colocou a questão: como é que o Estado consegue vender 49% se só detém, e indirectamente através do CDP, 30%?
O erro, que também fez com que as ações da Terna caíssem mais de -2% na Piazza Affari (recuperadas para -1,5% na hora do almoço), consistia em uma simples vírgula: a porcentagem a que Letta se referia, provavelmente informada incorretamente pelo jornal americano, na verdade foi de 4,9%, conforme especificado por um nota subsequente do Palazzo Chigi, que esclareceu explicando que apenas uma participação de 4,9% na empresa de rede será vendida como a primeira e última venda, e confirmando a vontade de manter a empresa, considerada um ativo estratégico, sob controle público.