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Federica Pellegrini e as outras: as estrelas italianas no Rio

A nadadora italiana, em sua quarta Olimpíada, não só é a porta-estandarte do nosso país no Rio 2016 como é a campeã que pode nos dar as medalhas que lhe escaparam em Londres – Paltrinieri e Magnini, Nibali e Aru, la Cagnotto, la di Francisca , Errigo, Errani e Vinci, Chamizo, Montano, Cassarà: são as esperanças de medalha da equipe olímpica italiana

Federica Pellegrini e as outras: as estrelas italianas no Rio

A estrela, pelo menos no nível da mídia, é sempre ela. Federica Pellegrini, uma das melhores nadadoras de todos os tempos, que será a porta-bandeira da Itália na cerimônia de abertura no Rio. Pellegrini, que nos últimos dias postou fotos no Instagram mostrando as precárias condições de hospedagem dos atletas da vila olímpica carioca, não é mais a grande favorita, mas, em sua quarta Olimpíada, doze anos após a medalha de prata em Atenas, pode ainda apontar as medalhas que, no entanto, lhe escaparam na expedição de Londres, ainda que nos 200m livre tenha de enfrentar a americana Katie Ledecky.

Atrás do nadador, desfilarão mais de 300 atletas italianos de todas as modalidades. A outra estrela da natação será Gregorio Paltrinieri, de 1500 anos, que almeja o ouro nos XNUMXm livres, após vencer o último mundial da modalidade. Filippo Magnini, noivo de Pellegrini, também luta com alguma esperança de medalhas, agora na última dança.

Tania Cagnotto também almeja uma medalha, ainda que o ouro, dada a terrível competição das saltadoras chinesas, pareça muito difícil, que busca sua primeira alegria olímpica após os quartos lugares em Londres e depois de uma sequência interminável de medalhas conquistadas entre as europeias , sua horta e Copa do Mundo.

Afastando-nos das piscinas encontramos um atleta que muitos não conhecem, mas que tem excelentes chances de levar algumas medalhas para casa: é o lutador Frank Chamizo, cubano de nascimento, mas naturalizado italiano. Chamizo é atualmente campeão europeu e mundial em sua categoria, a de 65 kg, além de ser o primeiro colocado do ranking.

Uma esperança concreta de medalhas, como sempre, vem da esgrima e, sobretudo, do florete feminino. Ficarão de fora a eterna Valentina Vezzali, que desta vez não conseguiu se classificar, mas estarão Elisa di Francisca, medalha de ouro em Londres, e Arianna Errigo, que levou para casa a prata após uma final totalmente italiana.

Entre os homens, ainda se destaca Aldo Montano, hoje com 37 anos, rosto conhecido da fofoca e da televisão, capaz de conquistar medalhas em sua modalidade, o sabre, em todas as três últimas Olimpíadas. No florete, muitas esperanças são depositadas em Andrea Cassarà, de XNUMX anos, do Brescia.

Para ambos pode ser a última Olimpíada, assim como o Rio provavelmente marcará o fim da aventura olímpica de Clemente Russo. O boxeador peso-pesado, mesmo não sendo considerado um dos favoritos da véspera, almeja levar mais uma medalha para casa, depois das medalhas de prata em Pequim e Londres.

Passando da pista para a estrada, outro que certamente apontará para o grande alvo é o capitão da seleção italiana de ciclismo de estrada Vincenzo Nibali que, ao lado de Fabio Aru, terá de enfrentar sobretudo Alejandro Valverde. No tênis, pode-se esperar as duplas femininas Errani-Vinci, que se recompôs por amor ao país depois de alguns anos.

Estas serão as estrelas italianas mais brilhantes no céu do Rio e os atletas a serem observados com mais atenção. Na esperança de que, como quase sempre acontece, um novo ídolo desconhecido, alguém cujo nome nunca ouvimos antes, nos dê a alegria de uma medalha surpresa.

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