Ennio Doris cumprimenta sua criatura. O fundador do Banca Mediolanum decidiu renunciar ao cargo de presidente e administrador bancário. O anúncio veio ontem à noite diretamente do conselho de administração da empresa, que "reconheceu a renúncia".
“Ao ultrapassar o limite de 80 anos, acho que chegou a hora de reduzir pelo menos parcialmente meu compromisso diário com o banco”, disse Doris.
Dentro de um mês, a diretoria do instituto decidirá o nome do novo presidente, enquanto o mandato gerencial permanecerá com seu filho Massimo Antonio.
A substituição do presidente e administrador cessante "será objecto de deliberações futuras, com o suporte de avaliações preventivas por parte da Comissão de Nomeações e Governação do banco", explica uma nota. A este último comitê, o conselho de administração e o conselho fiscal "por unanimidade" propuseram a nomeação de Doris para Presidente Honorário, "indicação a ser feita por ocasião da próxima assembleia geral que também será convocada para deliberar sobre as devidas alterações estatutárias - já aprovadas pelo conselho de administração - para contemplar este número".
Ennio Doris detém 46.693.070 direitos de voto, equivalentes a 6,29% dos direitos de voto, sendo 23.563.070 ações bancárias em titularidade total e 23.130.000 em usufruto, todas unificadas no acordo de acionistas existente entre os membros da família Doris
Na praça Affari, o Ação Banca Mediolanum ganha 0,69% para 8,814 euros.