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Eleições autárquicas 2018, a 10 de junho votamos: como e onde

Domingo novo turno eleitoral em 761 municípios, incluindo 20 capitais provinciais. Será um teste importante para avaliar a simpatia do novo governo e verificar o estado de saúde da centro-esquerda após o colapso das políticas. Aqui está tudo o que você precisa saber, desde horários até métodos de votação

Eleições autárquicas 2018, a 10 de junho votamos: como e onde

De volta às urnas, desta vez para eleições municipais. Não estarão em jogo as grandes cidades, aquelas que mais importam nacionalmente como Roma ou Milão, mas se os principais líderes nacionais dos últimos dias estão ocupados percorrendo toda a Itália para realizar seus comícios eleitorais, é porque essas eleições, o terceiro em apenas dois meses, ainda representam um teste importante. Ainda outra em um 2018 que colocou todos os partidos à prova, subvertendo o que até alguns meses atrás na Itália parecia uma geografia política estabelecida.

Passadas as últimas voltas eleitorais é difícil continuar a afirmar, a título de exemplo, que a Toscana continua a ser o reduto da esquerda. Justamente por isso se tornam importantesos votos de Massa, Siena e Pisa, onde o PD vai tentar jogar na defesa, contrariando o avanço das forças do novo governo. O mesmo acontecerá mil quilômetros mais abaixo, uma Catânia, onde o prefeito cessante Enzo Bianco, candidato da centro-esquerda, concorrerá a um segundo mandato, mas desta vez sem ter atrás de si o símbolo do Partido Democrata. Uma escolha que talvez tenha vindo a conter a onda "amarela" que nas eleições de 4 de março parece ter varrido toda a Sicília, ainda que neste caso o adversário mais formidável prometa ser o candidato de centro-direita Salvo Pogliese.

Ad Avellino, na cidade de Luigi Di Maio, o Movimento 5 Estrelas terá que enfrentar uma ampla coalizão que recebeu a bênção de dois políticos de mais de 90 anos, como Ciriaco De Mita e Nicola Mancino. Outro resultado altamente esperado é o de Brescia, onde o prefeito cessante Emilio Del Bono desafiará a candidata da centro-direita, Paola Vilardi, e a do M5s, Guido Ghidini (são 8 candidatos ao todo). Sobre Del Bono o peso de travar o avanço da Liga Norte que envolveu toda a Lombardia a 4 de março.

As respostas que a política espera desta votação são essencialmente duas: por um lado, tentaremos perceber qual é a reação do eleitorado ao novo governo Lega-M5s. Será neste contexto que os cidadãos terão oportunidade de opinar sobre a recém-formada aliança verde-amarela e sobre a programa apresentado no Parlamento pelo Premier Conte, ainda que nestas eleições as duas forças se apresentem como "rivais". Por outro lado, tentaremos perceber qual é o estado de saúde do centro-esquerda depois das derrotas sanadas primeiro nas seleções e depois nas regionais. Houve uma primeira e tímida recuperação ou a fase política descendente continua? Saberemos em 11 de junho, assim que a votação for concluída.

Abaixo estão algumas informações importantes sobre eleições municipais de 10 de junho.

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2018: ONDE VOTAR

A votação ocorre em 761 Municípios, incluindo 20 capitais provinciais (uma capital regional, Ancona) que será convocado às urnas para as eleições administrativas de 10 de junho. Mais de 6,5 milhões de potenciais eleitores terão que eleger prefeitos e vereadores. O maior município é Catania, com mais de 300 habitantes, o menor é Castelmagno (Cuneo) com 62 habitantes.

I 20 capitais provinciais onde votar são:

  • Lombardia: Brescia e Sondrio;
  • Vêneto: Treviso e Vicenza;
  • Ligúria: Impéria;
  • Toscana: Massa, Pisa e Siena;
  • Abruzzo: Teramo em Abruzzo;
  • Marcas: Ancona;
  • Úmbria: Terni;
  • Lácio: Viterbo Viterbo
  • Campânia: Avellino;
  • Apúlia: Barletta e Brindisi;
  • Sicília: Catânia, Messina, Ragusa, Siracusa e Trapani.

Entre as cidades listadas, há 7 que ultrapassam os 100 habitantes, cujos resultados são inevitavelmente os mais esperados: Ancona, Brescia, Catânia, Messina, Siracusa, Terni e Vicenza.

Mais uma vez, será a maior parte deste turno eleitoral Sicília, onde as votações são realizadas em 137 municípios (5 em 9 capitais provinciais), cerca de um terço do total. Atenção especial para Trapani, onde há um ano, nas eleições administrativas de 2017, o quórum de eleitores no segundo turno não foi atingido de forma sensacional (a lei regional prevê que 50% +1 dos atacantes de direita devem ir para votar e que, para ganhar, pelo menos 25% dos votos).

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2018: QUANDO VOTAR

Como mencionado, votamos no domingo, 10 de junho. o eventual cédula em vez disso, foi corrigido duas semanas depois: domingo, 24 de junho. Em ambos os casos, as mesas de voto permanecerão abertas das 7 da manhã às 23 da noite. A contagem começará imediatamente após o encerramento das urnas.

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2018: COMO VOTAR EM MUNICÍPIOS COM MAIS DE 15 HABITANTES

Os municípios com mais de 15 habitantes estão sujeitos a uma sistema de maioria em dois turnos. Os eleitores receberão um único cartão azul no qual já foram inscritos os nomes dos candidatos ao cargo de símbolo. Sob o nome de cada candidato encontramos os símbolos das listas que o apoiam. Três maneiras de votar necessários para eleger o prefeito:

  • Traçar um sinal em uma lista: neste caso, o voto vai para o candidato a prefeito e para a lista escolhida.
  • Traçar um sinal no nome do candidato: o voto vai para ele, mas não para as listas que o apoiam.
  • Fazendo uma marca no nome do candidato a prefeito e uma segunda marca em uma lista não vinculada a ele (voto dividido).

No que se refere a Câmara Municipal, ao lado do símbolo da lista existe um espaço em branco onde podem ser expressas as preferências, escrevendo um ou dois nomes dos candidatos da lista. No caso de serem manifestadas duas preferências, os candidatos votados devem ser de sexos diferentes, sob pena de anular a segunda preferência.

Quem obtiver pelo menos 50% mais um dos votos (40% na Sicília) é eleito prefeito já no primeiro turno. Caso contrário, haverá um segundo turno entre os dois candidatos mais votados. No segundo turno, vence quem obtiver mais votos.

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2018: COMO VOTAR EM MUNICÍPIOS COM MENOS DE 15 HABITANTES

Nos municípios com até 15 habitantes, sistema de maioria em turno único, ou seja, não há cédula.

Cada cédula contém os nomes dos candidatos a prefeito, cada um com uma lista de apoio. Votar em um candidato também escolhe a lista de assessores a ela ligados. Não há voto dividido.

Sob o símbolo há uma ou duas linhas em branco para votação preferencial onde pode ser indicado um dos nomes dos candidatos da lista vinculada (nos municípios com mais de 5 habitantes podem ser expressas 2 preferências, nos com menos de 5 habitantes apenas um, com exceção da Sicília e Friuli Venezia Giulia).

Ganha quem obtiver mais votos e a lista recebe tantos votos quantos os dados ao prefeito.

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