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Eletrodomésticos, Sears vai à falência: o que muda para Electrolux e Whirlpool

A rede de lojas de departamentos mais antiga da América faliu – Electrolux sofre entre fornecedores, Whirlpool se safa

Eletrodomésticos, Sears vai à falência: o que muda para Electrolux e Whirlpool

O que foi no passado o primeiro varejista de eletrônicos e eletrodomésticos dos EUA, Sears entrou com pedido de arquivamento do Capítulo 11 a um tribunal de falências de Nova York, como ele vinha prevendo há meses o blog casa da Paola. Na prática falhou. Nenhuma surpresa, muito menos para os fornecedores, que reduziram as entregas por algum tempo. Os concorrentes da Sears, por outro lado, também apresentam crescimento de dois dígitos, brindando a novas fortunas. Ignorar ou fingir ignorar que o ritmo de fechamento de redes e shopping centers nos EUA é muito rápido e que, assim que a divisão dos restos mortais da Sears terminar, outra pessoa começará a cambalear.

Quanto aos fornecedores, a Whirlpool, que tinha um contrato com a Sears como OEM da marca Kenmore, continuou a fornecer maiaps mas no geral os seus créditos devem valer menos de 2 por cento, dando à empresa o sétimo lugar como credor quirografário.

ELECTROLUX SOFRE ENTRE OS FORNECEDORES

Quanto à falta de vendas pela Sears dos eletrodomésticos do grupo, por algum tempo Whirlpool ele havia encontrado canais alternativos e novos. A Electrolux, apesar de ter procurado e encontrado outros pontos comerciais, declarou que na realidade houve um golpe nas contas, pois faturou à Sears 10 por cento do seu faturamento total nos EUA. E acrescentou que vai colaborar no que for possível para que a continuação das vendas das lojas, ainda que reduzidas, consiga reduzir a exposição que, traduzida em milhões de dólares, subiu para 18,6. A Daewoo levanta US$ 12 milhões, enquanto a Samsung tem créditos de US$ 2 milhões.

Se os credores, ainda que alertas há algum tempo, fingem não estar muito preocupados, têm sido bem mais contundentes as reacções positivas dos concorrentes, quase todos os quais obtiveram aumentos significativos de quotas de mercado, dividindo os espólios das o grupo falido.

BRINDE DOS COMPETIDORES

Segundo o UBS, os maiores ganhadores foram gigantes como Best Buy, Lowe's e Home Depot, cujas lojas são 80% comparáveis ​​às da Sears, localizadas a não mais de 15 minutos de carro. A saída da gestão do Capitre 11, apesar de um plano de recuperação financiado e fechamento de lojas, não é nada segura e as falências da Circuit City, CompUSA e outras gigantes do comércio americano já demonstraram isso nos últimos anos. Analisando as causas do desastre da Sears, de fato, verifica-se que erros financeiros repetidos e prolongados, o dumping comercial da Amazon, uma reorganização fracassada e um atraso gigantesco no multicanal e no comércio eletrônico são quase impossíveis de reparar e evitar.

Sears e Kmart (a outra marca da empresa) tiveram, por assim dizer, a infelicidade de terem sido geridos por muito tempo por Eddie Lampert e seu fundo de hedge ESL Investments que massacraram – como aponta o blog La Casa di Paola – tanto o cofre de seu fundo e o das vendas da Sears e Kmart desde os anos 90. Infelizmente, o provérbio de que "errar é humano, mas perseverar é diabólico" sempre se aplica.

Os outros varejistas estão aprendendo algo com esses eventos infelizes, mas os analistas concordam em uma previsão: se Amazon, Alibaba e outros grandes nomes do comércio eletrônico não estiverem contidos nos limites da concorrência leal, os shopping centers e a distribuição em larga escala e os grandes -escala distribuição continuará a fechar. De fato, 2018 fechará com um número recorde de pontos de venda em diversas categorias: cerca de 9 ante 6.900 em 2017, considerado um patamar quase imbatível. “É na realidade – escreve Business Bourse – um Apocalipse que parece não ter fim”.

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