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Corrida pela vacina que não existe: todos em busca do Bingo

China, EUA, Europa e Rússia procuram o tesouro que ainda não existe: os interesses económicos, financeiros e políticos da corrida à vacina anti-Covid são enormes - Moderna, a empresa americana de biotecnologia que acaba de assinar um acordo com o governo dos EUA, Nasdaq ganhou 270% desde janeiro

Corrida pela vacina que não existe: todos em busca do Bingo

O czar de todas as Rússias, Vladimir Putin, não hesitou em recrutar a filha, um pouco como nos romances seriados. O ainda mais poderoso Xi Jinping ele colocou cientistas com estrelas, bem como soldados rasos do Exército do Povo usados ​​como cobaias baratas. Donald Trump conta com o deus dólar, prometendo a compra de doses por cem bilhões da vacina que os franceses Stephane Bancel, o cientista-empresário que dirige Moderno, promete produzir no laboratório de Cambridge (o em Massachusetts) para derrotar os competidores no arame. Além de Star Wars ou, como oEconomista, o remake da corrida pela conquista do espaço nos anos da Guerra Fria. A corrida pela vacina é muito mais ampla, dadas as repercussões econômicas imediatas e o impacto psicológico e político que pode ter em todo tipo de atividade. Isso explica as grandes manobras, dentro e fora da bolsa, que estão marcando o verão da vacina.

ELIXIR DA FILHA DE PUTIN

O salto de qualidade coincidiu com o anúncio de “Sputnik 5”, a vacina desenvolvida por cientistas de Moscou. A notícia não teve grande repercussão entre os insiders, porque a vacina tem apenas dois meses de testes em humanos. No fundo, por razões de prestígio político e para responder ao preocupante aumento das infeções, o czar Vladimir quis antecipar-se.

A MURALHA HUMANA DE PEQUIM

A resposta de Xi Jin Ping foi imediata. Ontem, no Star, a réplica chinesa da Nasdaq onde são negociadas as ações de alta tecnologia do Império Vermelho, o calouro CanSino começou com um aumento de 120% depois de triplicar seu valor no acumulado do ano em Hong Kong. A CanSino, controlada pelo Exército que fornece cientistas e pesquisadores (fórmula já na base do desenvolvimento da Huawei), desenvolveu a vacina graças a cobaias humanas com estrelas. Mas, infelizmente, os doentes agora são escassos. E assim a CanSino, que não é a única empresa chinesa envolvida na corrida) foi forçada a transferir a pesquisa para a Arábia Saudita.

A EUROPA FOCA NA VACINA BARATA

Por esses motivos, a corrida chinesa pela vacina, objetivo perseguido sem poupar gastos, é árdua em relação a concorrentes que têm a "matéria-prima" para pesquisas em casa, como a britânica Astra Zeneca, associado com irbm de Pomezia e para o hospital Spallanzani De Roma. A empresa britânica comprometeu-se a colocar à venda a futura vacina a um preço acessível (4-5 euros). Itália, França, Alemanha e Holanda assinaram uma aliança para vacinas o que deve possibilitar as primeiras doses já no final de 2020, desde que a vacina experimental passe em todos os testes. Assim o destacou o ministro da Saúde, Roberto Speranza, na informação ao Senado sobre o teor das medidas de implementação das medidas de contenção da propagação da Covid-19, referindo que “os resultados sobre Lanceta das fases I e II têm sido animadoras e a fase III está em andamento. Esperamos que o mais breve possível cheguem notícias tão animadoras como as divulgadas pela revista. Lanceta".

MODERNO EM ÓRBITA: +270% DESDE JANEIRO

Os EUA obviamente também entraram em campo: os Estados Unidos assinaram um acordo com Moderno, empresa norte-americana de biotecnologia listada na Nasdaq, voltou a subir 10% hoje na pré-Bolsa. A empresa soma um desempenho de 270% desde o início do ano. O anúncio do presidente Donald Trump indica a compra de 100 milhões de doses de uma vacina experimental contra a Covid-19 como termos do acordo. A transação, que tem valor de 1,5 bilhão de dólares, dá ao país a opção de compra de mais 400 milhões de doses. Mas, antecipa um porta-voz da Moderna, a vacina das estrelas e riscas vai chegar ao mercado a 50/60 dólares.

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